O governo brasileiro decidiu expulsar o embaixador da Nicarágua no Brasil. A decisão foi tomada durante reunião entre o presidente Lula e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, nesta quinta-feira.
A medida é uma resposta à expulsão do embaixador brasileiro no país centro-americano. A desistência do diplomata Breno da Costa ocorreu após ele não ter participado das comemorações oficiais dos 45 anos da Revolução Sandinista. O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, é um ex-guerrilheiro do movimento sandinista.
Segundo o Itamaraty, o embaixador não compareceu ao evento devido ao congelamento das relações diplomáticas entre Brasil e Nicarágua. O governo Lula decidiu congelar as relações pelo período de um ano em retaliação à prisão de padres e bispos no país.
A comentarista Crisitina Pecequilo comentou as decisões no ‘CBN Pelo Mundo’. Ouvir:
Apesar de não se posicionar sobre o resultado das eleições na Venezuela, Lula voltou a defender uma solução pacífica e disse que há disputas na região. O assunto esteve em pauta na reunião ministerial que acontece nesta quinta-feira no Palácio do Planalto. Ao abrir a reunião, o presidente falou de otimismo, disse estar satisfeito com o trabalho realizado até o momento, mas cobrou entregas para o próximo ano e meio.
Mesmo com a acusação do ministro das Comunicações, Juscelino Filho, e a insatisfação de Arthur Lira com o ministro Alexandre Padilha, Lula disse que não pensa em trocar de ministro e que em “time que está ganhando, ele não se mexe”.
“Você vê que a imprensa não discute mais se vai mudar de ministério, vai mudar de ministério, vai mudar de ministério. Não existe esse problema, porque todo mundo agora sabe que sou eu quem mudanças. Então, já que fui eu quem disse que se eu tiver que mudar alguém, eu vou mudar. E eu quero te dizer, não estou pensando nisso em um time que está ganhando. Não vamos mudar o jogo para terminarmos com uma vitória forte”, afirma.
As prioridades do governo no Congresso Nacional também estiveram em pauta. Entre eles, a regulamentação da reforma tributária, a desoneração da folha de pagamento e o orçamento de 2025. Mas pediu cautela aos ministros e disse que a mudança nas presidências da Câmara e do Senado não pode impactar no funcionamento do governo.
Lula disse que está preocupado com a inflação e quer ver a economia crescer. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, antecipou seu retorno das férias para participar do encontro.
Um dia após analisar com o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, uma prévia da PEC da segurança pública, Lula disse que não se pode brincar com a segurança pública, mas negou que haverá interferência do governo federal nos estados. Governadores temem que proposta tire autonomia dos estados na definição de política de segurança pública
“Devemos valorizar os entes federados, definir o papel de cada um e o compromisso de cada um para que as coisas dêem certo. Não podemos brincar de dar segurança pública porque o crime organizado se tornou uma multinacional de crimes e muitas vezes estão muito à frente dos Estados ‘própria polícia. Então, o que queremos é compartilhar. Não queremos ter interferência e não queremos compartilhar ações conjuntas com a definição concreta na Constituição do papel de cada um de nós”, afirma. .
Esta é a segunda reunião ministerial do ano que ocorre após o governo anunciar um corte de R$ 15 bilhões no financiamento dos ministérios. Mesmo com o contingenciamento, Lula tem cobrado mais ações dos ministros de olho na sua popularidade. Na reunião, as eleições municipais também estiveram em pauta e o presidente deu orientações aos ministros durante o período eleitoral.
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