BNDES tem lucro líquido de R$ 7,2 bilhões no 1º semestre de 2024 | Economia

O resultado operacional mostrou que as aprovações de crédito, no 1º semestre de 2024, superaram as marcas dos últimos 6 anos, totalizando R$ 66,5 bilhões (aumento de 83% em relação ao mesmo período de 2023).

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Os desembolsos do BNDES, que totalizaram R$ 49,3 bilhões no 1º semestre de 2024, mantêm trajetória de crescimento, com aumento de 21% em relação ao mesmo período de 2023.

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, afirmou que a expectativa é que o banco transfira para o tesouro R$ 24,5 bilhões, sendo R$ 15 bilhões apenas em dividendos. Ele destacou que o valor pode ser ainda maior e criticou a manutenção da taxa Selic

“Fizemos tudo o que estamos falando aqui com a segunda maior taxa de juros real do planeta. Então, precisamos baixar essas taxas de juros. E faremos uma grande contribuição fiscal para os esforços do Ministério das Finanças. Será mais do que estamos anunciando hoje, são R$ 21 bilhões se contarmos o adiantamento exigido pelo TCU, que não entra no primário, mas sim em impostos e dividendos. Aqui são R$ 15 bilhões e estamos indo além”, afirmou.

Ao falar sobre os resultados do segundo trimestre, Aloizio Mercadante destacou que o BNDES tem competido com os bancos comerciais.

“No trimestre tivemos lucro contábil de R$ 8,1 bilhões. Dos grandes bancos que já anunciaram seus resultados, o resultado do Bradesco é de R$ 4 bilhões, números redondos, Santander R$ 3 bilhões, Itaú R$ 10,1 bilhões, Banco do Brasil, R$ 9,5 bilhões. Agora, o Itaú e o Banco do Brasil são bancos comerciais, têm cerca de 90 mil trabalhadores lá. Temos R$ 2.450 (funcionários), não é qualquer coisa”, destacou.