Biden dá entrevista coletiva considerada teste definitivo para sua candidatura

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Presidente dos EUA fala aos jornalistas no final da cimeira da NATO, que decorre em Washington. O desempenho pode aumentar a pressão para que Biden abandone a corrida eleitoral ou acalme aliados. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, durante seu discurso de abertura na cúpula da OTAN, em 9 de julho de 2024. Yves Herman/ Reuters O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, dá entrevista coletiva na noite de quinta-feira (11), visto como uma oportunidade decisiva para tentar provar aos eleitores americanos que ele é capaz de cumprir mais quatro anos após o seu chocante fracasso no debate contra Donald Trump. Durante a rara conferência de imprensa, Biden fala sozinho à imprensa pela primeira vez em oito meses e deverá receber muitas perguntas dos jornalistas sobre a sua aptidão para um novo mandato presidencial e a sua candidatura à Casa Branca, que está sob pressão. O discurso ocorre no contexto do encerramento da cimeira da NATO em Washington. Acompanhe a entrevista do presidente ao vivo aqui. Clique aqui para acompanhar o canal de notícias internacional g1 no WhatsApp ASSISTA: Biden dá entrevista coletiva nos EUA em meio a pressão para se retirar da eleição Biden iniciou a coletiva falando sobre a cúpula da OTAN e a aliança militar. “Um ataque a um membro da NATO será um ataque a todos nós.” O esforço de campanha do presidente procura acabar com o pânico dentro do Partido Democrata, numa altura em que as suas capacidades e eficácia estão sob o microscópio como nunca antes. Segundo analistas, o desempenho de Biden pode aumentar a pressão para que ele abandone a disputa ou acalme seus aliados. No entanto, Biden não é conhecido como um mestre em falar bem de improviso. Pouco antes da coletiva de imprensa, Biden ficou confuso e ligou para o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, para Vladimir Putin, o presidente da Rússia. Os dois países estão em guerra desde 2022, quando os russos invadiram o território ucraniano. Segundo o jornal “The New York Times”, a gafe de Biden ao ligar para Zelensky Putin não poderia ter ocorrido em pior momento: os canais “ABC”, “CBS” e “NBC” incluíram o clipe em seus noticiários noturnos, que são os os noticiários mais assistidos do país. LEIA TAMBÉM: SANDRA COHEN: Biden se torna seu maior oponente nas eleições de novembro POSSÍVEL SUBSTITUIÇÃO: Kamala Harris poderia vencer Trump se substituísse Joe Biden? ALIADO INFLUENTE: Nancy Pelosi, poderosa ex-presidente da Câmara dos EUA, recusa-se a dar apoio público à candidatura de Biden e pede uma decisão rápida Pressão pós-debate Biden tentou melhorar seu desempenho desde o debate, mas a entrevista que deu depois, em a rede ABC TV, também foi decepcionante. Nada do que ele tentou parece resolver o problema central, e a cada dia mais deputados e senadores pedem que ele se retire da disputa. Os eleitores americanos tendem a considerar os seus líderes menos pelo que fazem do que pela forma como os fazem sentir, e o desastre do debate de Biden abalou profundamente o seu partido. “O debate foi um lembrete de que podemos ter quantas políticas quisermos, mas o que o público vê e ouve pode ser mais importante”, disse Julian Zelizer, historiador especializado na presidência dos EUA na Universidade de Princeton. Este tipo de retórica pode inspirar os cidadãos na sequência de uma tragédia, como o discurso do megafone de George W. Bush sobre os escombros das Torres Gémeas de Nova Iorque em 2001, e ajudar a recuperar um país cansado da guerra e da recessão. seu senso de identidade, como “Sim, nós podemos!” por Barack Obama. E até ecoar o famoso grito de Donald Trump “Make America Great Again”. “As pessoas viam Trump como o reflexo de um país mais turbulento, caótico e furioso”, disse Zelizer. “Os eleitores podem ver a fragilidade de Biden como um símbolo de fraqueza ou como seu próprio tipo de instabilidade.” Apesar dos apelos de alguns membros do seu partido para se afastar, Biden insistiu que é o melhor democrata para derrotar Trump, cuja candidatura classificou como uma ameaça existencial à democracia. Pesquisa mostra que a maioria dos eleitores deseja que Biden desista da corrida eleitoral nos EUA



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