Belo Horizonte está sem chuva há 150 dias. Segundo o Inmet, Instituto Nacional de Meteorologia, a cidade ocupa o primeiro lugar no pódio das capitais brasileiras com a seca mais prolongada, seguida por Brasília e Goiânia. O último registro de chuva na capital mineira foi no dia 18 de abril.
Além disso, os dez municípios brasileiros onde há mais tempo não chove estão localizados em Minas Gerais. Nesses locais, todos no norte do estado, a seca já dura 160 dias. A informação é de pesquisa divulgada pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, o Cemaden.
Como consequência da intensa seca, os incêndios florestais se espalharam por todo o estado. Só neste domingo, o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais trabalha no combate às chamas em pelo menos dez parques e unidades de conservação.
Um dos locais mais afetados é o Santuário do Caraça, na região central do estado. Com incêndios que já duram seis dias, a área, considerada Patrimônio Cultural do Brasil, com tombamento nas esferas federal, estadual e municipal, suspendeu atividades de visitação “day use”, como trilhas, por tempo indeterminado.
Segundo a administração do local, a decisão de reduzir o fluxo de pessoas no Santuário se deu pela complexidade da operação de combate a incêndios. O estacionamento destinado aos visitantes, por exemplo, tornou-se área de pouso para reabastecimento de aeronaves.
Douglas Silva, coordenador ambiental do Santuário do Caraça, deu mais detalhes sobre a situação atual.
“A visitação foi parcialmente suspensa para não atrapalhar as operações aqui, porque temos aeronaves, temos carros. Não temos fumaça nem incêndio aqui dentro do Santuário, mas devido à operação que está sendo realizada, nós optamos por reduzir o número de pessoas dentro do Santuário. Aqueles que já têm alojamento agendado, os grupos de visitação que já estavam agendados continuam, porque sabemos que há esforço e planeamento para virem ao Santuário.
A Serra do Caraça é formada por cerca de 12 mil hectares de Mata Atlântica, Campos Rupestres e Cerrado. O local abriga diversas espécies de flora e fauna, entre elas o lobo-guará, animal símbolo do Santuário. A família de lobos que vive na reserva passa bem e continua sendo monitorada via satélite por ambientalistas.
Segundo o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, até o momento, foram registrados mais de 22 mil incêndios em todo o estado.
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