Quem trabalhou com carteira assinada na iniciativa privada ou como servidor público de 1971 a 1988 e ainda não sacou o valor tem direito a sacar suas cotas do Fundo. Os trabalhadores que têm direito às cotas do PIS/Pasep estão enfrentando dificuldades para sacar o benefício. Os valores ficam retidos na conta única do Tesouro Nacional e, pelo menos até Outubro, não podem ser levantados devido ao atraso no desenvolvimento de um sistema informático do Ministério das Finanças. Tem direito às cotas do PIS/Pasep quem trabalhou, respectivamente, com carteira assinada na iniciativa privada ou como servidor público de 1971 a 1988 e ainda não sacou o valor. No caso de trabalhadores falecidos, o saldo poderá ser sacado pelos seus herdeiros comprovados. Antigamente, o valor das ações só podia ser sacado em casos específicos, como aposentadoria ou doenças graves. Mas desde a publicação da Medida Provisória (MP) 946/2020, que transferiu esses recursos para as contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em nome dos trabalhadores, o saque das cotas do PIS/Pasep ficou disponível para saque. No final de 2022, a Emenda Constitucional Transitória determinou o repasse dos recursos do FGTS para a conta única do Tesouro Nacional. Em junho do ano passado, o Conselho Curador do FGTS autorizou o repasse ao Tesouro, e o repasse foi realizado em agosto passado. Prazo adiado Quando o dinheiro foi repassado ao Tesouro, 10,5 milhões de trabalhadores e aposentados ainda não haviam sacado R$ 26,3 bilhões. O valor equivale aos R$ 25,2 bilhões repassados em 2020 mais os rendimentos do período em que o dinheiro permaneceu nas contas do FGTS. Cada acionista tem direito, em média, a R$ 2,4 mil, segundo o Conselho Curador do FGTS. Mesmo com o repasse ao Tesouro, o trabalhador pode resgatar o recurso em até cinco anos. Em caso de falecimento do beneficiário, os dependentes e herdeiros têm direito aos recursos. Contudo, a liberação dos saques depende da finalização do sistema informatizado, o que tem sido um impasse para alguns beneficiários. A corretora de seguros aposentada Maria Aparecida Leandro Ferreira, 62, descobriu que tinha direito a cerca de R$ 3,4 mil das ações. Ao procurar uma agência da Caixa, porém, ela descobriu que o dinheiro está preso na conta única do Tesouro e ainda não pode ser sacado devido a atrasos na preparação do sistema. – A gerente da agência chegou com a informação de que o dinheiro estava no Tesouro Nacional e passível de resgate, mas não sabia como, onde ou quando sacá-lo – disse a aposentada à Agência Brasil. Uma portaria emitida pelo Ministério das Finanças no final de junho adiou, para 28 de outubro, o prazo para conclusão do sistema informático que vai operacionalizar os pagamentos das quotas detidas pelo Tesouro aos trabalhadores. O prazo anterior era 30 de junho deste ano. Segundo o Ministério das Finanças, porém, o prazo para conclusão do sistema não foi adiado “devido à complexidade envolvida” no processo. Ainda segundo o ministério, o acesso aos valores não foi interrompido e pode ser feito pela rede de agências da Caixa Econômica Federal (ou outros canais disponibilizados por aquela instituição financeira). Saiba mais taboola Saiba mais taboola
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