Às vésperas do Dia do Orgulho LGBTQIAPN+, Benjamín Damini, destaca os desafios enfrentados pela comunidade. O Mês do Orgulho é um momento de celebração, reflexão e luta pelos direitos da comunidade LGBTQIAPN+. Nesse período, destacam-se as histórias e experiências de pessoas como o cantor e ator Benjamín Damini, homem trans, compartilhando suas experiências e reflexões sobre a importância da data e a realidade enfrentada pelas pessoas trans. Assim como seu irmão Chrystian, Ralf acumula uma dívida de R$ 390 mil por ação Fãs descobrem capa ousada de Xuxa do início dos anos 80: ‘Muitos colecionadores nem sabiam disso’ — Acredito que este seja um dia muito importante para aumentar a visibilidade da comunidade e também a história e a luta de diversas personalidades que foram fundamentais na conquista de direitos da população LGBTQIAPN+ — afirma. Além disso, Benjamín destaca a necessidade de nos conectarmos com a história e de nos envolvermos na luta contínua pelos direitos essenciais, como a saúde, a habitação e o trabalho. Ele destaca a importância de reconhecer as ameaças atuais, como o PL 1904, que criminaliza o aborto e atinge diretamente as pessoas trans. A artista de 25 anos integrou o elenco de “Malhação – Toda forma de amar”, em 2019, como a personagem Martinha. Mas ele ficou ainda mais conhecido no ano seguinte, quando compartilhou seu status de transgênero em postagens no Instagram. Benjamin Damini como Martinha em Malhação Reprodução/Globoplay Além de “Malhação”, Benjamin também trabalhou na série “Assédio”, de 2018, fazendo uma pequena participação. Ele está no elenco da série “O futuro está morto”, lançada no ano passado pela HBO Max. Benjamin interpreta Ariel nesta produção do streaming baseada no livro “O Beijo Adolescente”, do escritor Rafael Coutinho. Foi a primeira vez que um homem trans protagonizou uma série no Brasil. Texto inicial do plugin Ator revela sua realidade como homem trans Ator Benjamín Damini Reprodução/Instagram “Sou transexual. E isso não significa que nasci no corpo errado ou que odeio meus órgãos genitais ou que não me amo como amo sou. Sou transexual e não reproduzirei machismo, misoginia e masculinidade tóxica”, escreveu ele nas redes sociais na época. — Viver no Brasil como pessoa LGBT+ é viver com medo de virar estatística — explica o jovem ao Canal Extra, destacando a presença constante de diversas formas de violência enfrentadas pela comunidade trans. No entanto, Benjamín expressa orgulho pelo seu processo pessoal e gratidão pela força da comunidade. — Estar vivo e trocar carinho, força e experiência com outras pessoas LGBT+ é um alívio — afirma. Texto inicial do plugin A jornada de Benjamín na construção de sua identidade de gênero começou na infância e foi um processo ao mesmo tempo libertador e doloroso. Para o cantor, ter o privilégio de ser acolhido pela família e encontrar apoio nas amizades, principalmente com outras pessoas trans, foi essencial. — É importante estarmos próximos do nosso próprio povo para tecer uma rede e fortalecer a nossa existência — acrescenta. Saiba mais taboola A história de Benjamín Damini, em destaque durante o Mês do Orgulho LGBTQIAPN+, revela as jornadas complexas e corajosas de pessoas trans em busca de reconhecimento e dignidade. A sua narrativa reforça a necessidade de visibilidade, apoio comunitário e políticas públicas inclusivas para que todas as pessoas possam viver livremente e sem medo.
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