“Tenho o que as pessoas querem”, disse o atleta de mergulho britânico Jack Laugher. Eles estão em Paris em busca de ouro, mas a prata está garantida fora das piscinas e outras instalações esportivas. Vários atletas olímpicos de alto nível estão ingressando no OnlyFans, em busca de dinheiro que o esporte, na maioria das vezes, não lhes proporciona. O britânico Jack Laugher, que vai competir em Paris no mergulho, deixou fãs (e conquistou outros) em frenesi após revelar que aderiu à plataforma erótica. Ele cobra cerca de R$ 56 pela assinatura mensal. “Obviamente, tenho o que as pessoas querem”, disse o jovem de 29 anos ao Telegraph no sábado (27/7). “Terei prazer em lucrar com isso. Estou um pouco ocupado e quero um pouco mais de dinheiro, se puder”, acrescentou. Laugher diz que o site ajuda a complementar a renda relativamente pequena que ele ganha com suas atividades atléticas. “Estou entre os três primeiros do mundo e são 28 mil libras (cerca de R$ 200 mil) por ano”, declarou sobre os ganhos com o esporte. Laugher não revelou quanto ganha com sua conta OnlyFans, que não apresenta nudez frontal total. Ele também oferece aos assinantes a oportunidade de conversar diretamente com ele. Jack Laugher produz conteúdo erótico Reprodução/Instagram Vários companheiros de equipe de Laugher também estão aderindo à produção de conteúdo erótico. Noah Williams, 24, Daniel Goodfellow, 27, e Matty Lee, 26, juntaram-se ao OnlyFans. “Lembre-se que sou um saltador do Team GB (Grã-Bretanha), não um P (estrela pornô)”, explicou Lee, que cobra R$ 110 por mês, em sua página, que é totalmente nua. Os corpos esculturais produzidos para o esporte podem ser um passaporte fácil para o sucesso nas plataformas adultas. Foi com isso em mente que o remador neozelandês Robbie Manson também criou uma conta com “conteúdo exclusivo que explora limites com bom gosto, incluindo retratos artísticos de nus”. A ex-patinadora olímpica Elise Christie produz conteúdo adulto Reprodução/Instagram Trabalho erótico também é visto como fonte de renda para atletas aposentados. É o caso da patinadora de velocidade Elise Christie. Ela diz que sua conta “salvou sua vida” após sua aposentadoria, há três anos. “Deixei de ser alguém que ganhava medalhas sob um sistema para não ter absolutamente nada e simplesmente ser abandonado e deixado para descobrir a vida”, disse o britânico, que competiu em três Olimpíadas de Inverno, ao Telegraph.
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