Episódio na Praça Barão de Drumond seria mais um capítulo da guerra entre facções rivais dos morros dos Macacos e de São João Um ataque a tiros na Praça Barão de Drumond, conhecida como Praça Sete, em Vila Isabel, Zona Norte do Rio, deixou quatro pessoas mortas e outras três feridas. As vítimas estavam em uma festa no local, próximo ao Morro dos Macacos, quando quatro homens em duas motocicletas abriram fogo. As vítimas foram atendidas nos Hospitais Universitário Pedro Ernesto e Federal do Andaraí. Entenda: Viúva de Claudinho descobriu a retirada dos restos mortais do artista de um túmulo por meio de fan video na internet Acidente é investigado: Dois adolescentes atropelados por um caminhão no Arco Metropolitano estão em estado gravíssimo Duas pessoas morreram no local: Pedro Henrique Pereira dos Santos e Gabriel Pereira Cândido. Um jovem identificado como Pedro Henrique Barbosa da Conceição, de 18 anos, foi levado até Pedro Ernesto, mas não resistiu aos ferimentos. Segundo a polícia, ele, conhecido como Marreco, foi o alvo da ação. Ataque mata quatro e deixa três feridos na Praça Barão de Drumond, em Vila Isabel Thailon Martins Lucas, de 17 anos, foi levado ao Hospital Federal do Andaraí, onde morreu. Wallace de Oliveira Cláudio, 35, Daniel Carvalho de Souza, 33, e Juan Victor Pereira estão internados na mesma unidade. Segundo postagens na rede social X, no momento do tiroteio a praça estava lotada. Entre o público estavam crianças. Houve pânico e pressa. Algumas pessoas se abrigaram nas barracas de venda de comida e bebida. Segundo as primeiras informações, o atirador seria do Morro São João, no Engenho Novo, também na Zona Norte. Traficantes da comunidade, dominada pelo Comando Vermelho, travam guerra com a quadrilha Morro dos Macacos, controlada pelo Terceiro Comando Puro (TCP). A Polícia Militar afirmou que os autores do ataque fugiram e que “equipes do 6º BPM (Vila Isabel) reforçaram o policiamento no local e estiveram nas unidades de saúde”. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) foi acionada para realizar vistoria na praça e investigar o caso. Esta manhã foi confirmado que Juan foi atingido em um dos joelhos. A cirurgia para retirada do projétil foi dispensada e ele recebeu alta médica. Já Daniel foi submetido a uma cirurgia, está com saúde estável e aguarda transferência para a UTI do Hospital Federal do Andaraí. “Desce que levo um tiro” O que era para ser uma noite tranquila na Praça Barão de Drumond foi interrompido por tiros. “Querida, desce, levei um tiro”, foi o que Daniel teve tempo de dizer à família quando foi baleado. A vítima foi levada ao Hospital Federal do Andaraí pela Polícia Militar. Daniel, que desde os 16 anos trabalha em uma loja em Copacabana, onde atualmente é gerente, esteve na Praça Sete com a família. Foi a segunda vez que o pagode foi realizado no ponto movimentado do bairro. À 1h desta segunda-feira, Daniel passou por um procedimento cirúrgico que terminou na madrugada de hoje. Outro ferido permanece internado. A família de Wallace de Oliveira Cláudio, de 35 anos, foi informada de que ele estava em morte cerebral. Os aparelhos foram mantidos porque os familiares optaram por doar os órgãos do homem. Na madrugada de hoje, a família retornou à unidade onde recebeu a notícia de que ele apresenta reações, explicou um médico da Secretaria de Estado de Saúde (SES): — Neste momento o paciente apresenta reflexos de tosse, tem impulso respiratório , isto é, ele pode respirar. Isso significa que o paciente não possui os requisitos para abertura do protocolo de morte encefálica, mas não significa que posteriormente poderá ter a morte encefálica declarada. Mas agora, ele tem reflexos. A imagem da tomografia é catastrófica então acredito que esse protocolo será reaberto, mas neste momento ele não está em morte encefálica — Viviane Solis, médica da SES. No dia seguinte ao ataque, a Praça Barão de Drumond fica próxima aos principais shoppings do bairro, Boulevard Vinte e Oito de Setembro. Além disso, é o ponto final de quatro linhas de ônibus. Segundo comerciantes da praça, a festa que aconteceu no último domingo não é rotina na região. O evento foi o primeiro do mês. — Para nós é muito ruim porque quase não tem mais festa aqui na praça, então quando tem violência estraga tudo. Agora, quem quer vir aqui? Quem mais sofre são os moradores e os trabalhadores — afirma a funcionária de um bar da região, que preferiu manter o anonimato. Outro comerciante, que trabalha em uma das barracas da Praça Sete, só voltou pela manhã para terminar de arrumar as coisas do estabelecimento. — Ele abriu um flash e tinha gente correndo, se esquivando. Minha barraca fica do outro lado, demorei para entender e só fui ver depois que tinha feridos nos bancos. Só fechei do jeito que estava e fui embora — diz a mulher. Na manhã de segunda-feira ainda era possível ver vestígios do tiroteio da noite anterior, ocorrido por volta da meia-noite. — É muito triste sair de casa e começar o dia assim, vendo sangue no chão. É um sinal do que estamos passando, a criminalidade está cada vez pior — lamenta a moradora do bairro Vera Pereira, que relatou ter ouvido os tiros logo após chegar em casa — esse carro da polícia que agora está aqui pela manhã pode ser de ontem, talvez não tivessem tido coragem de chegar e começar a atirar — finaliza a recepcionista. Adolescente e entregador mortos O atentado desta manhã seria mais um episódio da guerra que se concentra no Morro dos Macacos e já deixou um rastro de mortes. No início do mês, um adolescente e um jovem foram mortos a tiros em um ataque no Morro dos Macacos. Guilherme Souza de Assis, de 13 anos, estava em uma festa quando levou um tiro na cabeça. O entregador Luiz Gabriel Costa de Jesus, 20, voltava do trabalho quando foi atingido por tiros.
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