Artur Jorge analisa classificação do Botafogo, fala sobre ‘cinco minutos loucos’ e alerta: ‘Não pode acontecer’

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O técnico botafoguense fez uma breve análise do emocionante jogo no Allianz Parque. Foi mais emocionante do que o necessário, mas o Botafogo está classificado para as quartas de final da Copa Libertadores. Após abrir 2 a 0, o Alvinegro cedeu o empate relâmpago e até cedeu a reviravolta no final, mas o gol foi anulado pelo VAR. Até uma bola que bateu na trave no último minuto tirou o fôlego da torcida do Botafogo, que deu um suspiro de alívio ao apito final com a vaga na fase seguinte. Artur Jorge, técnico do Botafogo, analisou a partida e o desempenho do time no Allianz Parque. O treinador elogiou a atitude da equipe, classificou os minutos finais do jogo como ‘loucos’, e também fez questão de elogiar o Palmeiras. – Tivemos um rival de muita qualidade, pois esta parte final demonstra o espírito desta equipa. Nos dois jogos fomos superiores. Não só em casa, mas aqui também. Fizemos um primeiro tempo muito bom e muito sólido. Na segunda fomos eficazes no que criamos e tivemos a oportunidade de fazer mais gols. E aqueles últimos cinco minutos loucos, que nos tiraram a possibilidade de vencer os dois jogos, que era o que queríamos. Ainda chateado, porque viemos para vencer e era isso que queríamos. Conseguimos manter o empate, o que nos permitiu continuar na competição como queríamos – analisou Artur, que acrescentou falando sobre como encarou os minutos finais. – Cobramos uns aos outros porque temos exigências máximas. Isso não pode acontecer de uma forma que nos deixe despercebidos. Temos que nos cobrar. Como treinador, o que fiz de errado para que isso acontecesse? O técnico do Botafogo admitiu que ainda não tem uma explicação racional para o ocorrido no final da partida. O time alvinegro estava com a classificação definida e ficou com a mão para decidir a vaga na disputa de pênaltis. – Não (pode explicar). Acho que teve mais a ver, mesmo numa análise muito fria, com a dificuldade de controlar o jogo direto do adversário e os atalhos dos atacantes. Movemos nossa linha muito para trás para permitir que a bola chegasse diretamente à nossa área. Em geral, acho que isso aconteceu com alguma regularidade. Mas lembro que o resultado de 2 a 2 nos serviu, se o Palmeiras tivesse feito aquele gol (anulado por Gustavo Gómez), teria ido para os pênaltis. Isso não mudaria nada em relação ao jogo, pelo menos não nos afastaria de nada. Mas temos que pensar que isso não pode acontecer. É alta competição. Acontece aqui, acontece na Liga dos Campeões, em qualquer outro campeonato. Temos que estar preparados e cautelosos para que isso não aconteça conosco. Tivemos um exemplo onde, às vezes, durante cinco minutos, deixamos para trás tudo o que foi um esforço de 180 minutos – destacou. O Botafogo volta a campo pelo Brasileirão no próximo domingo, 25 de agosto, às 16h (horário de Brasília), contra o Bahia, na Fonte Nova, pelo Campeonato Brasileiro.



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