Ramón Díaz e Pablo Vojvoda levaram Corinthians e Fortaleza à frente no Sul-Americano. E Gabriel Milito e Luis Zubeldía classificaram Atlético-MG e São Paulo na Libertadores. Nove clubes do Brasil estão entre os 16 classificados para disputar as quartas de final dos dois torneios promovidos pela Conmebol. Mas apenas três deles têm equipes comandadas por treinadores brasileiros: Flamengo, com Tite; Fluminense, com Mano Menezes; e Cruzeiro, com Fernando Seabra. Os demais são formados, em sua maioria, por argentinos (quatro). Fechando a lista estão um português (Artur Jorge, do Botafogo) e um uruguaio (Martín Varini, do Athletico). A diferença duplica se contarmos a nacionalidade dos treinadores dos 16 clubes classificados. Embora existam apenas três seleções argentinas que ainda disputam a Copa Libertadores e a Sul-Americana (River Plate, Racing e Lanus), há oito treinadores formados pela Associação do Futebol Argentino (AFA) na direção técnica das equipes. Ou seja: metade dos comandantes vem da AFA, quatro desses oito estão em clubes brasileiros. Ramón Díaz e Pablo Vojvoda levaram Corinthians e Fortaleza às quartas de final do Campeonato Sul-Americano. E Gabriel Milito e Luis Zubeldía classificaram Atlético-MG e São Paulo nas quartas de final da Libertadores. Os outros quatro envolvidos nos torneios são Marcelo Gallardo, do River Plate; e Jorge Almirón, do Colo Colo; que se enfrentam pela Libertadores; e Gustavo Costas, do Racing; e Ricardo Zielinski, do Lanús; classificado na América do Sul. A boa reputação dos argentinos em todo o mundo não é novidade, eu sei. E a própria presença à frente de seis das dez seleções que disputam as Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026 já é um sinal de que algo está sendo feito diferente por lá. Aliás, quando o torneio começou, em 2023, eram sete: Gustavo Costas, hoje no Racing, foi substituído por Antônio Carlos Zago no comando da Bolívia. Se lembrarmos que dois dos três brasileiros (Tite e Mano Menezes) são de uma geração revelada há mais de uma década, é preciso refletir sobre a formação e renovação dos treinadores formados no Brasil. Em parte, pelo mau trabalho da Academia CBF, cujo processo é secretamente criticado pelos estudantes; em parte pelos clubes brasileiros, que resistem em aproveitar treinadores recém-formados. Não tenho dúvidas de que essa onda afetará em breve o comando da seleção brasileira, que já estava prestes a ser entregue ao italiano Carlo Ancelotti, do Real Madrid…
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