Um órgão ligado ao Ministério da Justiça deu mais prazo para envio da documentação e afirmou que só reconsiderará a decisão após análise técnica. O órgão estipulou multa de R$ 50 mil em caso de descumprimento. Meta Inteligência Artificial REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração/Foto de arquivo A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) negou recurso da Meta e manteve a decisão que obriga a empresa a suspender o uso de dados brasileiros para treinar inteligência artificial (IA). Um despacho foi publicado nesta quarta-feira (10). No início de julho, o órgão ligado ao Ministério da Justiça estipulou multa de R$ 50 mil para a empresa caso a ordem não fosse cumprida. A Meta é responsável por redes sociais como Facebook, Instagram e WhatsApp. A diretora da ANPD, Miriam Wimmer, afirmou que o órgão viu indícios de violação de direitos por parte das big tech na coleta de dados dos usuários da plataforma. O órgão tomou a decisão após a Meta adotar novos termos de uso de redes que permitem a utilização de dados de publicações abertas de usuários, como fotos e textos, para treinar sistemas generativos de inteligência artificial. “Esta foi a primeira vez que adotamos uma medida eficaz, de caráter preventivo e cautelar, justamente pela existência de indícios de violação de direitos que poderiam causar danos de difícil reparação ou irreparáveis”, afirmou o diretor da ANPD. No despacho publicado nesta quarta-feira, a ANPD deu mais prazo à Meta para enviar documentação assinada por representante legal da empresa atestando que o uso dos dados foi suspenso. O órgão determinou ainda que a reconsideração integral da decisão só ocorrerá após análise técnica das medidas propostas pela Meta, além de plano de compliance apresentado pela empresa. Após a decisão publicada no início de julho, a Meta afirmou que a abordagem da empresa em relação à inteligência artificial está de acordo com a legislação brasileira. LEIA TAMBÉM O que Meta diz sobre a coleta de dados para treinar IA e como cancelar Por que a prática está sendo questionada? Como impedir que o Instagram e o Facebook usem suas fotos para treinar IA Dados pessoais para ‘treinar’ IA Meta começa a coletar dados de redes para IA. Aprenda passo a passo para desativar O caso ganhou atenção no dia 4 de junho, depois que a Meta informou à União Europeia e ao Reino Unido que sua política de privacidade passaria a prever a possibilidade de utilização de dados de usuários para treinar sua IA. Com isso, o conteúdo de milhões de pessoas postado no Instagram e no Facebook seria usado para treinar inteligência artificial sem que a empresa oferecesse remuneração ou informações detalhadas sobre onde a ferramenta seria utilizada. Com a repercussão negativa, a empresa voltou atrás e adiou a mudança de política na Europa – mas não fez o mesmo para o Brasil. Quando o Instituto de Defesa do Consumidor processou o governo contra a nova política de privacidade desses serviços, a Meta afirmou que o uso de informações para treinar inteligência artificial atende aos seus legítimos interesses, bem como aos de seus usuários e de outras pessoas. “Estamos comprometidos em desenvolver inteligência artificial na Meta – nossa coleção de recursos e experiências generativas de inteligência artificial junto com os modelos que os alimentam – de forma segura, responsável e em conformidade com as regulamentações de privacidade no Brasil”, disse a empresa ao g1 em junho. 23º. O treinamento de modelos de inteligência artificial envolve a utilização de grandes quantidades de dados e é necessário para que, em uma próxima etapa, eles consigam analisar informações e até mesmo gerar conteúdo por conta própria. Passo a passo para desativar a coleta de informações no Instagram g1 VÍDEOS: mais assistidos no g1
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