A magistrada Valéria Dacheux, da 6ª Câmara de Direito Privado, afirmou ao Conselho Nacional de Justiça que adotou todos os cuidados necessários ao bem-estar físico, mental e patrimonial da idosa, mas não mencionou investigação da Câmara Cível Polícia. Em resposta a questionamentos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a desembargadora Valéria Dacheux, da 6ª Câmara de Direito Privado do Rio de Janeiro, não mencionou o indiciamento do ex-motorista José Marcos Ribeiro por violência psicológica e maus-tratos a idosos em a defender sua sentença que manteve a tutela da socialite Regina Lemos Gonçalves, a quem a Polícia Civil chamou de “agressora”. Valéria Dacheux é alvo de investigação aberta por determinação do corregedor nacional de justiça, ministro Luis Felipe Salomão, a pedido da Ouvidoria Nacional da Mulher. A defesa da socialite afirma que o juiz ignora pedidos e questionamentos feitos por advogados no processo. A carta que resultou na abertura de inquérito pelo CNJ menciona que Regina estava detida em cárcere privado e maltratada por José Marcos Ribeiro e que o juiz não acreditou na palavra da vítima, agindo “em conjunto com a defesa do acusado (copiando o declaração do agressor em sua decisão) para manter a tutela do agressor” e também atuar “contra seus pares no TJRJ, suscitando suposto conflito de competência”. Ex-motorista acusado de manter socialite em cárcere privado diz que era seu companheiro No documento enviado ao CNJ e obtido pelo Estúdio I, a magistrada Valéria Dacheux traz trechos e justificativas de sua decisão no dia 25 de abril, quando mantinha a tutela com José Marcos Ribeiro e não transferiu para outros familiares da idosa, alegando que os familiares tinham interesses financeiros e não estavam preocupados com a saúde de Regina. “Portanto, verifica-se que os familiares que não tinham ligação com a idosa “apressaram-se” em transferir bens e direitos em nome da recorrente, o que demonstra que a preocupação sempre foi com o destino de seus bens. , não se constatar qualquer impedimento, para que o agravante [José Marcos Ribeiro] poderá exercer a tutela da mulher interditada, tendo em vista que as relações afetuosas recíprocas existentes entre ambas apenas deverão contribuir para o êxito da assistência que deve ser prestada à idosa”, afirma a decisão. A juíza conclui suas alegações ao CNJ – no dia 18 de julho – dizendo que “adotou todos os cuidados necessários ao bem-estar físico, mental e patrimonial da idosa”, mas deixa de mencionar que há pedido da Polícia Civil para que a tutela seja afastado do ex-motorista da socialite Em investigação reportada ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), o delegado do 12º Distrito Policial (Copacabana) Angelo José Lages Machado classifica José Marcos como “agressor do isolamento”. de parentes e amigos, a tal ponto que o apartamento de 600 metros onde a vítima morava com o agressor não tinha mais funcionários cadastrados, quando antes ela tinha vários funcionários, mostrando que José Marcos a isolou para poder controlar livremente suas ações”, afirmou no relatório policial. As respostas de Valéria Dacheux aos questionamentos do Conselho Nacional de Justiça foram endereçadas ao presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo, no dia 18 de julho, oito dias após o indiciamento de José Marcos Ribeiro. A reclamação disciplinar ainda tramita no CNJ. Socialite Regina Lemos Gonçalves Reprodução Fantástica Viúva de milionário e disputa judicial Viúva de Nestor Gonçalves, fundador da Copag (famosa marca de baralhos) e fazendeiro, falecido em 1994, Regina teria herdado 500 milhões de dólares, joias, relógios, obras de arte , fazendas e mansões. As disputas judiciais entre a família de Regina e o companheiro José Marcos Ribeiro existem desde 2016, mas em 2024 se intensificaram. Regina e José Marcos mantêm um relacionamento estável desde 2021, mas Regina nega o relacionamento amoroso e afirma que ele era apenas seu motorista, acusando-o de agressões, maus-tratos, além de ter sido roubado por ele. No dia 2 de janeiro, José Marcos Ribeiro afirmou que teve um “surto” e foi para a casa do irmão em Copacabana, onde permaneceu cerca de dois meses. A família da socialite o acusa de cometer violência psicológica e doméstica, além de ameaças. Ele também é apontado como autor de furtos de joias e outros bens de valor que faziam parte do patrimônio de Regina. Em depoimento à Polícia Civil, a socialite disse que sofreu danos emocionais e físicos, cometidos por José Marcos Ribeiro, e que estava com fome e sede, além de estar impedida de interagir com amigos e familiares. Socialite Regina Lemos Gonçalves Reprodução Fantástico Em abril, laudo assinado por perito judicial atestou ser “possível” que a socialite seja “suscetível à manipulação e implementação de falsas memórias”. No final do mesmo mês, a desembargadora Valéria Dacheux, da 6ª Câmara de Direito Privado, contrariando decisão de primeira instância do Tribunal de Justiça, manteve a tutela provisória de Regina junto ao companheiro e revogou a medida protetiva de afastamento dos dois, mas uma decisão da 3ª Vara Criminal manteve a medida protetiva da socialite contra o ex-motorista. Ao Fantástico, José Marcos reconheceu que chegou a Regina em 2010, indicado por um amigo para trabalhar na casa. Mas ele diz que logo desenvolveram um relacionamento romântico. O ex-motorista mostrou vídeos e fotos de como era a vida deles juntos. “Mas é justo (manter a tutela com ele). 13 anos com ela. Nunca abandonei”, disse o ex-motorista.
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