Segundo estudo da Proteste, consumo de apenas duas fatias de alimento pode gerar problema no Detran Você já comeu pão fatiado e sentiu gosto de álcool? Não foi apenas uma impressão, segundo a associação de defesa do consumidor Proteste. Em estudo inédito, a entidade identificou a presença de alto teor alcoólico nas formulações de oito em cada dez marcas amplamente consumidas pelos brasileiros. E em três casos, consumir apenas duas fatias de comida pode até resultar numa leitura positiva no bafômetro. Farmácia Popular: medicamentos para colesterol alto, Parkinson, glaucoma e rinite são distribuídos gratuitamente Profissionais de tecnologia: Microsoft oferece 10 mil bolsas para formação em inteligência artificial A avaliação foi realizada em 10 marcas líderes de vendas: Visconti, Bauducco, Wickbold 5 Zeros, Wickbold Sem Glúten, Wickbold Light, Panco, Seven Boys, Wickbold, Plusvita e Pullman. E, segundo a Proteste, a maior parte dos produtos seriam considerados alcoólicos se existisse legislação semelhante para esta categoria: Visconti, Bauducco, Wickbold 5 zeros, Wickbold Gluten Free, Wickbold Light, Panco, Seven Boys e Wickbold. Apenas os produtos Pulmann e Plus Vita foram aprovados. Ainda no relatório, a Proteste avalia que, ao consumir as marcas Visconti, Bauducco e Wickbold 5 Zeros, apenas duas fatias das amostras analisadas poderiam resultar em leitura positiva no bafômetro. Isso porque, segundo índices do Detran, a quantidade segura de álcool no organismo seria inferior a 3,3g. Todas as marcas foram contatadas pela reportagem do EXTRA, mas não enviaram posicionamento até o momento desta publicação. Qual é a razão do teor alcoólico? A explicação para o alto teor alcoólico, aponta Henrique Lian, diretor-executivo da Proteste, está na opção que algumas indústrias fazem de evitar o mofo. A fabricação do pão envolve fermentação, onde os açúcares da massa são transformados em álcool etílico e gases, e parte desse álcool evapora no forno. Porém, algumas indústrias diluem conservantes na substância para evitar mofo e, se as aplicações forem altas, o produto final permanece com alto teor de etanol. Entidade quer limite e alerta aos consumidores A entidade enviou ofício com os resultados dos exames ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), sugerindo o estabelecimento de um percentual máximo de álcool (por exemplo , 0,5%) e ações de fiscalização quanto aos teores de conservantes antimofo e teor alcoólico. O EXTRA também procurou posicionamentos do MAPA e da Anvisa, mas não obteve resposta. Treinamento: Coca-Cola oferece sete mil vagas de treinamento para mulheres empreendedoras Para a Proteste, se os produtos analisados fossem fitoterápicos, seriam considerados dignos de alerta sobre álcool, pois ultrapassam as doses de álcool permitidas para crianças. Portanto, a defesa da entidade é que isso seja comunicado aos consumidores, que podem até ser gestantes e lactantes. — Temos a certeza de que estes produtos com elevado teor alcoólico, para a categoria de pão fatiado, seriam evitados por muitos consumidores, seja por motivos de saúde, orientação religiosa ou outros, se tivessem conhecimento do que pudemos confirmar. Por isso criamos a campanha ‘Se tem álcool todo mundo tem direito de saber’, porque é nossa obrigação sermos mais transparentes com o consumidor — argumenta Henrique Lian, diretor executivo da Proteste. Saiba mais taboola
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