Águas do Rio pede que moradores da Baixada Fluminense economizem água devido a falta de chuvas | Rio de Janeiro

O Centro de Operações Integradas da concessionária já identificou redução de 40% na disponibilidade de água nos mananciais que abastecem essas cidades.

Magé, por exemplo, deverá sentir os efeitos diretamente nas unidades de tratamento que captam água dos rios Pico, Riachão da Lagoinha, Cachoeira Grande e Paraíso. Nas demais cidades, o abastecimento será comprometido pelas barragens do Sistema Acari, administradas pela Cedae.

Segundo a Águas do Rio, é fundamental que o regime de chuvas nas bacias dessas fontes se estabilize para que a situação volte à normalidade. Até que isso aconteça, a empresa já começou a orientar os moradores a reservarem água em cisternas e caixas d’água para atividades prioritárias.

Regiões como Belford Roxo, Duque de Caxias, Japeri, Magé, Nova Iguaçu e Queimados já devem sentir os efeitos dessa redução na produção de água nos próximos dias, caso o período sem chuvas persista.

Além desse alerta da Águas do Rio, o mais recente relatório de Monitoramento de Secas e Impactos no Brasil, elaborado pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, Cemadem, indica pontos de atenção em cidades do estado do Rio .

Itaboraí, Silva Jardim, Casimiro de Abreu, Nova Friburgo, Bom Jardim e Cardoso Moreira, já estão em situação de forte estiagem por falta de chuvas.

E no Grande Rio, algumas cidades também aparecem no relatório do Cemadem em situação de seca moderada: Cidade do Rio, Nilópolis, Queimados, Niterói e São Gonçalo.

Além da Águas do Rio, outras empresas distribuem água tratada em cidades do estado.

Em nota, o Grupo Águas do Brasil, responsável pela Rio + Saneamento, Águas de Niterói, Águas do Imperador e outros, informou que, até o momento, o volume de vazão de água nas cidades atendidas pelo Grupo está dentro da normalidade. , sem risco de escassez.