A atriz Claudia Raia tocou recentemente nesse assunto em entrevista quando disse que tinha um certo acordo com o filho e ele sinalizou com um sinal que não queria que fosse interrompido (sim, ele estava se masturbando). velho devemos abordar o assunto sexo com nossos filhos? Essa pergunta me foi feita em uma entrevista anos atrás e as respostas ainda são mais atuais do que nunca! A verdade é que enquanto o assunto for tabu, não podemos deixar nossos filhos à mercê de “professores” esperando por alguém inocente o suficiente para absorver as informações distorcidas e maliciosas que um assunto proibido acaba gerando. Para mais dicas e informações sobre sexo e relacionamentos, acesse o canal de Regina no YouTube. Sou totalmente a favor de manter alguns aspectos deste assunto reservados à população adulta, ou não teria o meu com a sexualidade (adulta) disponível para todos, mas tenha isso em mente. segredo os aspectos mais básicos do sexo, especialmente para crianças e adolescentes, têm causado mais danos do que benefícios, ou não teríamos meninas engravidando aos dois anos e meninos (e meninas) perdidos sem compreender a própria sexualidade. As crianças absorvem informações o tempo todo e desde cedo, e o sexo está presente no dia a dia, seja nas cenas de TV, nas conversas com os colegas, nos assuntos “adultos” que elas “pescam” coisas aqui e ali… As crianças se tocam outros o tempo todo, têm sensações de prazer e isso é completamente normal e não adianta os pais cobrirem o sol com peneira ou pior: punir os pequenos, sob pena de gerar adultos sexualmente deformados, com traumas e medos (como muitos que hoje, sabemos, são vítimas da geração passada de pais sem conhecimento ou acesso à educação). Hoje existe um manancial de informações sérias e relevantes, gratuitas, aqui mesmo na internet, que já é bastante democrática e acessível a grande parte da população. Obviamente não estou dizendo para deixar os pequenos à vontade, mas sim para monitorar discretamente, orientando as crianças sempre que necessário. Quanto a falar mais abertamente: na fase em que já existem fortes mudanças físicas (início da adolescência) é muito necessário! Dependendo da maturidade da criança, os pais podem aumentar o nível de informação. Por que é importante falar sobre sexo com seus filhos? Simples: ou você se torna o melhor amigo do seu filho ou ele certamente será “adotado” por outra pessoa, os “professores” que mencionei acima. O sexo está aí, não dá para enganar, camuflar, etc… A informação correta te protegerá muito mais do que a desinformação, que é perigosa para o desenvolvimento de qualquer jovem. E sim, entendo a hesitação de muitos pais porque sei que esse assunto é delicado, mas quanto mais natural for a abordagem desse assunto, melhor. Aproveitar uma oportunidade especial, como a chegada de um novo membro à família, a gravidez, a hora do banho, até mesmo uma cena de novela ou filme, pode servir de “deixa” para abordar o assunto. É importante deixar bem claro para a criança que esse assunto não é proibido e ela pode perguntar o que quiser aos pais, dessa forma, ela os verá como amigos, confidentes e não precisará procurar informações na rua sobre o que os intriga. Claro que na adolescência é bem possível que eles não falem com os pais e busquem o apoio dos amigos, essa separação é comum, mas no seu âmago a semente da confiança já foi plantada e eles saberão que a qualquer momento eles podem contar com os pais e o farão quando o assunto for sério, fique tranquilo. É claro que nem sempre as crianças fazem as perguntas e os pais têm que ser sensíveis o suficiente para aproveitar o momento certo, sem “forçar” o assunto, o que não seria produtivo. E por favor, isso é um apelo: não use eufemismos para falar sobre sexo, fale-os abertamente, com a terminologia correta ou não fale nada. Como professora de ginástica íntima, sei exatamente o que causa o desconhecimento sobre a região genital e a correta compreensão da vida sexual, com suas necessidades e consequentes deficiências… Tenho visto e convivido com muitos adultos com sérios problemas neste área, causada pelo silêncio e pelos eufemismos com que foram criados, portanto, é claro que acredito que os pais devem sempre usar a verdade. E há formas de conversar, sem necessariamente escandalizar ou assustar as crianças e ainda assim, sem usar mentiras ou floreios desnecessários. Neste caso vale a pena considerar. E sim, alguns erros podem ser cometidos, somos humanos, mas outros são fáceis de evitar. Um grande erro é pensar que as crianças nada sabem sobre o assunto. Eles sabem, porque absorvem informações o tempo todo e, nessas informações, há inúmeras inverdades. Falar a verdade evitará que o filho perca a confiança nos pais, além de guiar sua própria jornada, com orientações que o ajudarão. E o banho? Devemos tomar banho com os mais pequenos? Essa pergunta me fez pensar muito antes de responder porque não existe uma resposta padrão, usei minha própria observação. Acho que quando eles são pequenos não tem nada de mais e esse momento pode até ser muito benéfico para pais e filhos (um momento extra de intimidade), a partir da adolescência vai depender de como essa família se sente em relação ao ato. , se mantiverem a mesma naturalidade, não há motivo para parar. Se houver algum constrangimento, é claro que não devem continuar com a prática. Mas geralmente é o adolescente quem se afasta, passando a trancar portas para tomar banho e, claro, seu desejo de privacidade deve ser respeitado. E nesse período da adolescência vão aparecer temas mais “espinhosos”, como a masturbação, por exemplo. A atriz Claudia Raia tocou recentemente nesse assunto em entrevista ao dizer que tinha um certo acordo com o filho e ele sinalizou com um sinal de que ela não queria que fosse interrompido (sim, ele estava se masturbando). Meu neto também usava uma placa avisando para não entrarmos em seu quarto sem bater e para não insistirmos se a porta estivesse trancada. Não perguntamos por quê, mas sabíamos que ele queria que sua privacidade fosse preservada. E sejamos sinceros: as crianças se tocam desde pequenas e cabe aos pais orientá-las. Dizer que sentir vontade de colocar a mão é normal, mas que esse é um momento íntimo, ou seja: Que ela pode fazer, mas que deve ser no quarto dela, quando ela estiver sozinha. Isto irá protegê-la de críticas e situações desagradáveis quando estiver na escola ou com outras crianças. Nunca bata ou ameace ou diga que é feio ou pecado, nossos ancestrais já faziam isso e não funcionou. A masturbação infantil é apenas o ato normal de uma criança descobrir o próprio corpo e por ser prazerosa, ela repetirá isso constantemente. Já na adolescência o tema pode ser abordado, mas certamente será mais fácil se os filhos abordarem o assunto, mesmo neste caso, vai depender do quanto de intimidade e confiança foi formada entre pais e filhos. Eu sei que no caso das meninas é mais difícil, muitas mães têm mais vergonha de tocar nesse assunto do que as próprias filhas e não podemos esquecer que até hoje tem mulher que não se masturba porque acha o ato vergonhoso , desnecessário, pecado etc.. A solução é educar-se primeiro, munindo-se de boas informações antes de repassá-las para suas filhas. Sabemos que muitos homens e mulheres da geração anterior tiveram uma educação repressiva e, hoje, ao educarem os próprios filhos, podem seguir um de dois caminhos, ambos inadequados: Criar os filhos nos moldes em que foram criados ou seguir o caminho outra forma, libertando completamente as crianças. Ambos os casos gerarão consequências, nem sempre boas. Uma criança não deve ser reprimida, mas também não pode ficar no escuro, podendo fazer tudo. É importante que esse pai ou mãe compreenda os erros de sua educação e seja informado sobre o melhor comportamento para com os filhos. Dessa forma, serão melhores pais e ao mesmo tempo poderão se libertar de preconceitos e erros do próprio passado, que certamente em muitos casos ainda os atrapalham na vida atual. Poderíamos dizer o mesmo sobre homens criados num padrão sexista e que agora são pais de meninos. Procure rever conceitos e preconceitos e jamais repita os erros dos seus pais. Quando eu era jovem era comum ouvir: “Tranquem suas cabras, minha cabra está solta”. Os meninos devem aprender pelo exemplo que um homem que é homem respeita uma mulher incondicionalmente. E esse ensinamento não se faz em apenas uma conversa, como falei, o exemplo do pai (e de outros modelos masculinos da família) fala muito alto nesse caso. E confio nesta nova geração de pais para mudar o nosso planeta para melhor. Sei que não é fácil criar um filho, respeito e admiro os pais que conseguem fazer isso, pois estamos cercados de exemplos terríveis. Como orientar um filho a respeitar a esposa, quando o “mocinho” da novela bate, xinga e menospreza a companheira? E nos filmes não é diferente, e não podemos fazer nada a respeito, as mulheres ainda são muito desrespeitadas e fingir que não vemos não adianta… Enfim, como falei, o esforço é grande e diário, mas valerá a pena formar jovens que mudem a face da nossa realidade e jovens que cresçam com pleno conhecimento de sua sexualidade e prazer, sabendo se preservar adequadamente. Eu acredito! Vídeo sugerido:
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