O crime ocorreu em 2019, em Lauro de Freitas, RMS. Eduardo Santos da Silva estava foragido e foi localizado nesta terça-feira (20), em Volta Redonda. Acusado de envolvimento no massacre que deixou seis mortos na Bahia é preso no Rio de Janeiro Arquivo pessoal Homem acusado de envolvimento no massacre que deixou seis mortos em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador, em maio de 2019, foi preso nesta terça-feira (20). O homem estava foragido e foi localizado na cidade de Volta Redonda, no estado do Rio de Janeiro. Eduardo Santos da Silva foi condenado a 65 anos de prisão no dia 11 de julho deste ano pela morte de cinco pessoas no atentado, que ficou conhecido como “Massacre do Portão”. Uma criança e um adolescente estavam entre as vítimas, e a tia deles também foi morta. O homem foi localizado nesta terça-feira, no bairro Vila Brasília. Houve confronto com policiais militares e ele foi atingido por tiros. Eduardo foi levado para uma unidade de saúde, onde está sob custódia. Não há detalhes sobre seu estado de saúde. Após receber alta médica, o homem será encaminhado ao sistema penitenciário do Rio de Janeiro, onde permanecerá à disposição da Justiça. Antes de ser condenado a 65 anos de prisão, Eduardo já havia sido condenado a 14 anos de prisão por outro homicídio, cometido no mesmo episódio. Juntas, as penas chegam a 79 anos de prisão. LEIA TAMBÉM: Autor do massacre que deixou seis mortos em Lauro de Freitas é condenado a 75 anos de prisão Três suspeitos de envolvimento no massacre em Lauro de Freitas morrem em confronto com a polícia Entre as vítimas do massacre estavam: Um 12 -anos da criança; Um adolescente de 15 anos; Dois jovens de 19 e 23 anos; Além de duas pessoas, de 35 e 36 anos. Vítimas do massacre com seis mortos em Lauro de Freitas Reprodução/TV Bahia Segundo o promotor Márcio Bellazzi de Oliveira, todos os seis homicídios foram cometidos pelo grupo criminoso do qual Eduardo fazia parte. As vítimas estavam na porta da casa onde moravam ou caminhavam pelo bairro quando foram atingidas pelos disparos. Segundo o Ministério Público da Bahia (MP-BA), nenhum deles esteve envolvido em crimes. O promotor explicou que, no dia do ocorrido, Eduardo e seus companheiros “desencadearam uma verdadeira onda de terror na comunidade do Portão”. Segundo a agência, seguindo o comando do líder do grupo, que foi preso, Eduardo e outros quatro homens (dois deles adolescentes) cometeram o crime para fazer valer o “poder” do grupo criminoso na localidade que seria dominada por outra facção. Um dos homens envolvidos na ação criminosa, Paulo Robson Carvalho Santos, morreu em 2020. Três deles morreram em confronto com policiais militares. Outros dois, Cláudio de Jesus Soares (que ordenou a ação) e Mateus Santos de Jesus, foram condenados e estão presos. vídeos do g1 e TV Bahia.
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