Como o vaping ajudou a “modernizar” hábitos prejudiciais à saúde Assim como o cigarro tradicional, pode gerar dependência, e seus efeitos estão ligados a diversas doenças cardiopulmonares, além de conter substâncias tóxicas cancerígenas Freepik A todo momento somos bombardeados por ofertas , inovações, lançamentos, produtos das mais variadas marcas, formatos e preços. Um mais lindo e atraente que o outro. Mas será que tudo o que é novo e “na moda” é realmente de qualidade ou bom para a sua saúde e seguro? Apesar de ter sido criado há aproximadamente 20 anos, nos últimos anos assistimos à popularização dos cigarros eletrônicos, conhecidos pelos mais variados nomes: vape, pod, e-cigarette, e-cigar, heat not burn (tabaco aquecido), entre outros. Mas o que são eles? São dispositivos mecânico-eletrônicos alimentados por baterias, e possuem em seu interior um líquido, conhecido como e-juice/e-liquid, que, ao ser vaporizado, permite a inalação, simulando o fumo. Esses eletrônicos estão disponíveis no mercado em diversos preços, formatos, modelos, cores, luzes LED, chamativos para “estar na moda”! E o que compõe esse suco eletrônico? Essa é a grande questão. A maior parte do suco eletrônico é composta por propilenoglicol, seguido de glicerina, água, nicotina e aromatizantes, que dão sabor e aroma. Porém, o grande problema está justamente nos componentes do líquido a ser inalado, já que alguns países não possuem regulamentação sobre esses produtos. Segundo dados de dezembro de 2023 da Organização Mundial da Saúde (OMS), 34 países proíbem a venda de cigarros eletrônicos, 88 países não estipulam idade mínima para venda e 74 não possuem regulamentação sobre esses produtos e seus componentes, incentivando seu uso principalmente entre crianças de 13 a 15 anos, já superando o número de usuários entre adultos. Acreditava-se que os cigarros eletrônicos eram uma forma de ajudar as pessoas a parar de fumar, porém, embora os efeitos do uso prolongado para a saúde não sejam totalmente claros, sabe-se que, assim como os cigarros tradicionais, podem gerar dependência. , e seus efeitos estão ligados a diversas doenças cardiopulmonares, além de conter substâncias tóxicas cancerígenas. A falta de regulamentação, bem como o comércio clandestino, favorecem o uso das mais diversas substâncias e em concentrações, muitas vezes, superiores às permitidas e seguras para a saúde humana. É importante lembrar que mesmo alguns produtos que afirmam não conter nicotina podem contê-la em sua composição e suas emissões são prejudiciais. Essa substância, por exemplo, é uma das que mais viciam e pode afetar negativamente o desenvolvimento cerebral de crianças e adolescentes, impactando no aprendizado e na saúde mental. O câncer de pulmão é um dos mais comuns e o consumo de tabaco está diretamente relacionado às altas taxas de incidência Canva O mês de agosto é conhecido como “Agosto Branco”, período dedicado à conscientização e prevenção do câncer de pulmão. Sabe-se que o cancro do pulmão é um dos cancros mais mortais do mundo e o consumo de tabaco está associado não só ao cancro do pulmão, mas também a mais de 20 tipos ou subtipos diferentes de cancro e a muitas outras condições de saúde debilitantes. . Segundo estudos, a dependência gerada pela nicotina nos cigarros eletrônicos pode favorecer o consumo de cigarros convencionais e, portanto, a exposição a fatores cancerígenos (uma pessoa que fuma cigarros eletrônicos tem 4 vezes mais probabilidade de fumar um cigarro convencional do que uma pessoa que fuma nunca fumei). Alguns dispositivos eletrônicos contêm até mesmo a quantidade de nicotina equivalente a um maço de cigarros (20 cigarros). Assim como as propagandas desses aparelhos, a informação nos cerca pelos mais diversos meios. Não é difícil encontrar notícias de inúmeros atendimentos médico/hospitalares a pacientes que sofreram insuficiência respiratória após o uso de cigarros eletrônicos, incluindo casos de óbito. Novamente, voltamos ao fato de que mesmo quando o fabricante informa que o cigarro eletrônico não contém nicotina, esta informação pode não ser verdadeira, pois a fiscalização e regulamentação não são adequadas, podendo conter não apenas nicotina, mas vários outros componentes potencialmente cancerígenos . Por fim, lembramos que, assim como acontece com os cigarros normais, os fumantes passivos de cigarros eletrônicos também correm o risco de adoecer por inalar a fumaça. NÃO EXPERIMENTE! NÃO corra o risco da dependência! NÃO SEJA OUTRO NÚMERO PARA ESTATÍSTICAS! Diego Martinez Marques Lopes de Siqueira | CRMMG 67.739 | Cirurgião Torácico Solus Sabin Oncologia Diego Martinez Marques Lopes de Siqueira Cirurgião Torácico CRMMG 67.739 EQR 53722
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