Em pedido de desculpas, o promotor Bruno Resende Rabello disse desconhecer a imagem gravada e a repercussão da agressão. O caso aconteceu no dia 8 de julho, em um shopping de um bairro nobre de BH. Procurador da AGE-MG que cuspiu em funcionário do cinema fecha acordo e pede desculpas A defesa de Jeniffer Maria Pereira Braga, funcionária que levou cuspida do procurador da Procuradoria-Geral da República de Minas Gerais (AGE-MG), Bruno Resende Rabello, disse que Justiça foi feita “rapidamente”, e o crime não ficou impune. Além de pagar uma indenização à mulher, ele teve que formalizar um pedido de desculpas, que foi registrado em vídeo. No pedido, Bruno Rabello diz que se comportou de forma “repugnante”, e que não sabia que estava sendo gravado, nem esperava a grande repercussão (veja acima). O caso ocorreu no último dia 8 de julho, em um shopping localizado em Lourdes, bairro nobre da região Centro-Sul de Belo Horizonte. Câmeras de segurança filmaram o momento em que a advogada começou a discutir com a funcionária de 25 anos porque ela não recebeu o balde de pipoca que comprou (veja abaixo). Segundo a advogada Lorena Ribeiro Cassimiro, que representa a vítima, o acordo não significa livrar Bruno Resende Rabello da culpa. “A justiça foi feita, e muito rapidamente. Sei que os danos que a vítima sofreu agora estão sendo atendidos e atendidos por psicólogos, psiquiatras, e essa recuperação será de longo prazo, porque é um processo interno, mas a resposta , do judiciário, passou pelos advogados posso afirmar que ele não ficou impune”, afirmou. Homem cospe e tenta agredir funcionário de cinema em Belo Horizonte LEIA TAMBÉM: Promotor que cuspiu em funcionário de cinema responde na Justiça por dívida de R$ 22 mil em IPTU Procurador que cuspiu em funcionário de cinema fecha acordo e pede perdão: ‘ Não, eu sou aquele monstro’ A afirmação de que a vítima e o procurador do estado chegaram a um acordo foi divulgada por meio de nota conjunta das defesas. “Lorena Ribeiro Cassimiro e Leonado Augusto Marinho Marques, advogados de Jeniffer Maria Pereira Braga e Bruno Resende Rabello, comunicam que, após a agressão sofrida de forma injustificável e noticiada pela mídia na semana passada, conseguiram evoluir por meio do diálogo para uma solução consensual com pedido de perdão, acatado pela ofendida, e reparação dos danos que lhe foram causados”, dizia o documento. Após a repercussão do caso, o governador Romeu Zema (Novo) pediu a abertura de inquérito para que a AGE apure a conduta do Ministério Público (saiba mais abaixo). Cuspida e tentativa de agressão Homem tenta agredir funcionário de cinema em Belo Horizonte Reprodução/circuito de segurança Segundo a vítima, ao chegar na recepção com pedido de outro cliente, encontrou Bruno Resende Rabello socando a porta, dizendo que queria a pipoca dele . Na sessão que ela havia adquirido, os produtos são entregues dentro da sala de cinema, mas as recargas devem ser substituídas pelo cliente, no exterior. “Pedi para meu gerente enviar o pedido pelo elevador e, quando fui entregar, ele tirou a bandeja da minha mão, dizendo que queria o refil no cinema. fazer a recarga dentro do teatro, que a pessoa vai na recepção repor, e ele continuou gritando, dizendo que eu era obrigado e que ia me filmar”, disse o funcionário. A mulher disse que foi seguida pelo homem na recepção. O circuito de segurança filmou a cliente gesticulando, gravando a funcionária com o celular e, em determinado momento, tentando agredi-la. Ele ainda a teria chamado de incompetente. “Ele gritava o tempo todo, muito animado, querendo me atacar de qualquer forma. Me senti muito ameaçado”, disse a vítima. Segundo relato da Polícia Militar (PM), o gerente ligou para a corporação, mas o advogado fugiu do local. Havia o CPF dele na nota de compra. Na época, a Polícia Civil afirmou que o próprio crime/agressão depende de representação criminal para instauração de inquérito policial e orientou a vítima a comparecer a uma delegacia. A AGE-MG afirmou não tolerar “qualquer desvio de conduta de qualquer de seus associados, ainda que fora de suas atribuições institucionais, preservando o direito ao contraditório e à ampla defesa”. MAIS pipoca; VÍDEO Consulta e débito de IPTU Bruno Resende Rabello é procurador do Estado e atua na Procuradoria de Direitos, Obrigações e Bens Difusos de MG, com salário bruto atual superior a R$ 32 mil. Com a repercussão do caso, o governador Romeu Zema (Novo) pediu a abertura de inquérito para apurar a conduta do servidor. “No meu Governo não toleramos qualquer forma de violência ou conduta inadequada. Ordenei a abertura de inquérito administrativo para apurar o excesso cometido por advogado da AGE-MG, em possível violação do regulamento da carreira e do Estatuto do Servidor Público”, disse o governador nas redes sociais. O g1 também apurou que o advogado responde judicialmente por uma dívida de R$ 22,3 mil de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). A Prefeitura de Belo Horizonte ajuizou ação contra ele, em setembro do ano passado, pela dívida relativa a impostos de um espaço comercial localizado no centro da capital. Durante o processo, as partes chegaram a um acordo, que começou a ser implementado em janeiro deste ano e ainda não foi concluído. Não há detalhes sobre o seu conteúdo nem o prazo relativo ao valor da dívida. O caso foi arquivado provisoriamente, mas poderá ser reaberto caso os termos não sejam cumpridos. Os vídeos mais vistos no g1 Minas:
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