David Alexandre Castorino Moreira, de 23 anos, foi sepultado neste domingo (30). Policial Criminal é o suspeito do crime. Até o momento, ele não foi preso. David e Ana Carolina Arquivo pessoal O corpo de David Alexandre Castorino Moreira, de 23 anos, assassinado em uma loja de caça-níqueis, após chamar as mulheres de ‘barangas’, foi enterrado na manhã deste domingo, em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Câmeras de segurança registraram o crime ocorrido nesta sexta-feira (28), no bairro Copacabana, região da Pampulha. Segundo a PM, David foi morto por causa de mensagens postadas em uma rede social. O suspeito do crime é o policial criminal Willian Lopes dos Santos, de 42 anos. Até o momento, ele não foi preso. (veja vídeo abaixo) Policial criminal é suspeito de matar homem em loja de caça-níqueis Há dois anos, David morava com a namorada Ana Carolina Lopes. Em conversa com a equipe de reportagem, Ana contou que para deixá-la com ciúmes, após uma briga, David mandou uma mensagem para um amigo do casal. “Tínhamos brigado e terminado. Aí, para me deixar com ciúmes, ele mandou uma mensagem para uma amiga minha dizendo que queria ficar com ela. Aí ele disse que, na verdade, ele nunca ficaria com ela e que ela foi uma ‘ferra’. Só isso! Éramos um casal muito feliz”, disse ele. Ana Carolina Lopes era companheira de David, que morreu após chamar mulheres de ‘vagabundas’. Para a família de David, o suspeito “destruiu uma família inteira”. Eles pedem justiça. “Ele não agiu por impulso, não teve nenhuma ameaça contra a filha que o fizesse ter que ir até lá para obter satisfação. Simplificando, para mim ele é realmente um criminoso. né?! Ele poderia ter chegado falando, mas chegou armado. Meu sobrinho não morreu como um covarde, ele morreu como um homem”, disse Raquel Cristina Castorino Porto, tia de David. Ele o chamou de ‘ferro’. Segundo a polícia, David foi morto por causa de mensagens postadas em uma rede social. Ele supostamente convidou uma garota de 17 anos para sair. A adolescente então recusou as investidas do jovem e disse que contaria à ex-namorada o que estava acontecendo. O menino então começou a chamá-la de “vagabunda”. Policial criminal é suspeito de atirar em um funcionário de caça-níqueis, que chamava a filha e a esposa de ‘vagabundas’. Reprodução/Câmeras de segurança A mãe da amiga do ex entrou na conversa, repreendendo o rapaz, que também chamou a mulher de canalha e mandou ela “fazer o jantar”. Então ele bloqueou todos nas redes sociais. Foi então que o policial criminal, de 43 anos, pai da amiga adolescente e marido da mãe dela, descobriu o ocorrido e foi até o local de trabalho da vítima, a casa de jogos, para saber. Os dois iniciaram uma discussão acalorada, até que o policial criminal atirou na vítima e fugiu. O Samu foi chamado e, quando chegou, o jovem já estava morto. A Polícia Civil informou ao g1 que está investigando o caso. A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública afirmou que ainda não é possível confirmar se o policial criminal é o autor do crime. Não há confirmação sobre a apreensão de itens de jogos de azar encontrados no local. Confira os vídeos mais vistos no g1 Minas:
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