A inflação acumulada desde junho de 1994, quando o real foi lançado, é de 708%. Para ter o mesmo poder de compra da época, seriam necessários R$ 8,08 para cada R$ 1. Notas reais Reprodução A inflação brasileira subiu 708% entre 1º de julho de 1994 e a última divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), Poderia. Ou seja: no aniversário de 30 anos do Plano Real, uma moeda de R$ 1 equivaleria a apenas R$ 0,12 na época de seu lançamento. Embora a inflação acumulada ao longo de três décadas seja bastante significativa, é preciso reconhecer o sucesso do Plano Real, do governo de Itamar Franco, na resolução do caos inflacionário. Nas décadas de 1980 e 1990, o país viveu uma hiperinflação que atingiu mais de 2.500% ao ano. Desde a entrada do real em circulação, anos ruins para a inflação são aqueles em que o IPCA atinge cerca de 10% na janela de 12 meses. Mesmo assim, o valor nominal do dinheiro caiu significativamente: para comprar o equivalente a R$ 1 naquela época, seria necessário pagar hoje R$ 8,08. Para ter o mesmo poder de compra de julho de 1994, hoje seria necessário: R$ 40,40 por uma nota de R$ 5 da época; R$ 404,01 por uma nota de R$ 50 na época; R$ 808,02 por uma nota de R$ 100 na época. Outras cédulas Além das cédulas de R$ 1, R$ 5, R$ 10 e R$ 100, “kit original” inicialmente lançado pelo Plano Real, cédulas de outras denominações também foram desenvolvidas ao longo dos anos. Em dezembro de 2001 foi lançada a nota de R$ 2. Para ter o mesmo poder de compra de quando foi lançado, seriam necessários R$ 7,69. A inflação acumulada desde então é de 284,63%, segundo o Banco Central do Brasil (BC). Em junho de 2002, a nota de R$ 20 chegou às ruas. Hoje, para ter o poder de compra que tinha quando foi lançado, seriam necessários R$ 74,56. O IPCA acumulado no período é de 272,78%. A última nota a ser criada foi de R$ 200, que começou a circular em 2 de setembro de 2020, em meio à pandemia de Covid-19. Em quase três anos, a inflação já aumentou 29,29% e, hoje, seriam necessários R$ 258,59 para ter o mesmo poder de compra. O Plano Real O Real comemora 30 anos de existência nesta segunda-feira (1º). O plano que deu origem à moeda nasceu na gestão de Itamar Franco, que tinha Fernando Henrique Cardoso como ministro da Fazenda. O Plano Real marcou o fim de um dos períodos de maior instabilidade econômica e monetária do Brasil. O processo começou em 1993 e tinha como objetivo controlar a hiperinflação no país, que ultrapassava os quatro dígitos. Segundo informações do BC, nos 12 meses entre julho de 1993 e junho de 1994, quando o real foi implementado, a inflação atingiu o patamar de 5.000%. Só para se ter uma ideia, desde então, “mesmo com as diversas crises internacionais e internas que prejudicaram a estabilização econômica, o IPCA acumulado em 12 meses ultrapassou os 9% em algumas ocasiões”, destaca a instituição. A implementação do real como moeda nacional foi a última etapa do plano monetário.
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