Empresa investiu US$ 25 milhões em dois tanques para armazenamento e pasteurização do NFC, versão não concentrada da bebida A Louis Dreyfus Company (LDC) decidiu aumentar sua aposta no suco de laranja pronto para beber. A empresa acaba de inaugurar dois tanques para armazenamento e pasteurização de suco de laranja não concentrado (NFC) em sua unidade de Matão (SP), um dos três que a empresa possui no país. O investimento nos tanques foi de US$ 25 milhões. Leia também: Haverá escassez de laranja? Entenda por que a fruta está mais cara Com clima e esverdeamento desfavoráveis, colheita de laranja é a menor desde 1988/89 Em uma fábrica que parece exalar cheiro de bolo de laranja da vovó, as duas estruturas, que armazenam 30 milhões de litros de suco cada , têm dimensões impressionantes. Com eles, a capacidade de armazenamento da fábrica passará de 180 milhões de litros para 300 milhões de litros por ano. O projeto faz parte dos planos da LDC para expandir as vendas de NFC na Europa e nos Estados Unidos, onde a demanda vem crescendo. Atualmente, a empresa produz 250 milhões de litros de suco NFC e 150 milhões de litros de suco concentrado e congelado (FCOJ) por ano. A empresa também está aumentando a fabricação de subprodutos, como óleos essenciais e células (gomas de laranja), e o uso de bagaço na alimentação. A casca da fruta é a base para a produção da pectina, fibra utilizada na alimentação animal e humana. Recentemente, a empresa já havia gasto US$ 5 milhões em rampas para agilizar o descarregamento das laranjas dos caminhões e US$ 2 milhões em extratores tecnológicos de petróleo. A LDC também investiu para aumentar sua capacidade de armazenamento e produção de misturas de NFC no terminal de Santos (SP) e em suas instalações de processamento em Ghent, na Bélgica. Aumento de rentabilidade “A fábrica de Matão recebeu US$ 50 milhões nos últimos três anos. Com o aumento da proporção de NFC em nossos negócios, atendemos ao desejo do consumidor e aumentamos nossa rentabilidade”, disse Jorge Costa, que deixou o comando da divisão de sucos da LDC há um mês para assumir a diretoria de todas as operações da LDC. grupo no Brasil. Ele observa, porém, que os esforços das fábricas não serão suficientes para aumentar a oferta, já que a produção de laranja está caindo. A colheita na faixa São Paulo e Triângulo Mineiro deverá cair 24,4% em 2024/25, para 232,38 milhões de caixas. O volume é 42% inferior ao recorde histórico de 2017/18, quando a produção foi de quase 400 milhões de caixas. Saiba mais taboola O declínio é consequência do clima desfavorável – altas temperaturas e falta de chuvas – e do aumento da incidência do greening, doença bacteriana sem cura e de difícil controle. “Hoje, a demanda é atenuada pela oferta”, diz ele. Apesar disso, a LDC vê possibilidade de expansão da lavoura de laranja na região de Pereira Barreto (SP), próxima ao Mato Grosso do Sul. A LDC administra 39 fazendas de laranja no país, entre próprias e de terceiros, e conta com centenas de fornecedores, que mudam a cada colheita. Na fazenda Monte Belo, em Ribeirão Bonito, as árvores se dividem entre pomares irrigados, com árvores lindas, vistosas e perfumadas, e plantações de sequeiro — estas últimas, castigadas pelo calor. “Fizemos o último replantio em 2014 e metade dos 1.500 hectares recebeu sistema de irrigação por gotejamento. Os demais serão substituídos quando chegar a vida útil da árvore”, afirmou o executivo. No Brasil, o lucro líquido da LDC cresceu 13 vezes em 2023, para R$ 687,3 milhões, e a receita caiu 5,8%, para R$ 42,9 bilhões. A LDC Sucos teve lucro de R$ 62,5 milhões no ano passado, após ter prejuízo de R$ 130,2 milhões em 2022. A receita do negócio, por sua vez, subiu 30,7% entre um ano e outro, para R$ 3,1 bilhões.
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