O último pregão do semestre deverá continuar influenciado, no âmbito interno, pela percepção de risco e pelo mercado de trabalho, como aconteceu ontem. A influência global sobre os ativos locais também poderá ser forte, com a divulgação do índice de preços de consumo (PCE) de maio nos Estados Unidos, às 9h30 (horário de Brasília), e a repercussão do debate presidencial de ontem, que deixou membros do Partido Democrata preocupados com o desempenho do titular, Joe Biden.
O consenso das estimativas coletadas pela Dow Jones Newswires aponta estabilidade no PCE completo em maio frente ao mês anterior e alta de 0,1% no núcleo do índice. Como outros dados importantes sobre a inflação são divulgados antes do PCE, as surpresas neste indicador são mais raras; no entanto, um número acima das expectativas poderá causar perdas nos mercados internacionais e locais, enquanto uma inflação mais branda do que a projetada tende a trazer mais apetite ao risco.
Os dados deverão ajudar os agentes financeiros a ajustar as suas projeções à trajetória das taxas de juro americanas. De acordo com dados do CME Group baseados em futuros de Fed Funds, a aposta majoritária do mercado hoje é que o ciclo de corte comece em setembro, com duas reduções de taxas este ano.
Ao longo do dia, notícias políticas também estão no radar. Ontem, segundo a imprensa internacional, os líderes do partido democrata consideraram negativo o desempenho do presidente norte-americano Joe Biden no debate contra o seu antecessor, Donald Trump, e estavam mesmo a ponderar uma mudança na chapa do partido.
Pela manhã, os rendimentos do Tesouro subiram ligeiramente, enquanto os futuros de índices de ações também subiram no pré-mercado e o índice DXY ficou próximo da estabilidade.
No Brasil, o foco está mais uma vez no mercado de trabalho. Ontem, a surpresa de baixa com o Caged ajudou os ativos locais, e hoje os agentes acompanham a Pnad Contínua. A mediana das estimativas coletadas pelo Data de validade indica queda do desemprego em maio para 7,3%. Na esfera fiscal, os resultados consolidados do setor público continuam no radar.
A entrevista com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, com Valor é analisado de perto pelo mercado. O diretor afirmou que o patamar atual da taxa Selic, de 10,50% ao ano, é “suficientemente alto”, conforme indica a projeção alternativa para a inflação divulgada após a última reunião do Conselho de Política Monetária (Copom). Disse ainda que as críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva dificultam o controle da inflação.
Hoje, Campos Neto participará de painel no Fórum Jurídico de Lisboa, às 10h30 horário de Brasília. O diretor de política monetária, Gabriel Galípolo, participará, às 14h, de palestra no evento Financial Week da Liga do Mercado Financeiro, promovido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro.
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