O presidente de tecnologias e soluções sustentáveis da Honeywell, Barry Glickman, afirmou que a empresa tem parceria com a Petrobras e a Shell para desenvolver biocombustíveis como o etanol, e tem oportunidade de desenvolver novos biocombustíveis, como o bioquerosene de aviação (SAF).
“Há grandes oportunidades para aproveitar o que o Brasil já conseguiu alcançar e tornar o Brasil um líder global em biocombustíveis, e não apenas um exportador [de matéria-prima para SAF]mas também consumidor do produto acabado”, argumentou Glickman durante a Cúpula Brasil-EUA sobre Impacto Climático 2024, promovida pela Valor e pela Amcham na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York.
O Brasil pode ser exportador de bioquerosene de aviação, diz Glickman. “Com cana-de-açúcar – com ou sem captura de carbono – o Brasil é um produtor de baixo custo e classe mundial, o que deve ser capaz de alimentar investimentos significativos em SAF no Brasil e para sermos exportadores”, argumentou.
O executivo disse que a escala de projetos de biocombustíveis como SAF e diesel verde (HVO) ainda é pequena. “Os projetos de biocombustíveis hoje são muito pequenos, de dezenas de milhares de barris. [na casa de] centenas de milhares, depois milhões”, afirmou. Só para a aviação, a procura é de 6 milhões a 7 milhões de barris por dia.
A Honeywell fornece, por exemplo, tecnologia de processamento de matéria-prima para a fabricação de diesel verde.
Ele também defendeu os investimentos da Petrobras no coprocessamento de biomassa com petróleo como forma de começar a ganhar escala nesta indústria. Segundo ele, ao utilizar a infraestrutura de refinarias estatais já consolidadas, e combiná-la com a biomassa brasileira, é possível “diminuir os investimentos para produzir biocombustíveis de baixo custo”.
Glickman destacou que uma das principais áreas de oportunidade para investimentos na transição energética no Brasil está nas tecnologias de captura de carbono. “A captura de carbono é uma oportunidade presente, a tecnologia já existe”, afirmou, lembrando que a Petrobras já tem uma história de “várias décadas” neste segmento.
Segundo ele, o Brasil também tem a oportunidade de promover uma indústria nacional focada em materiais que atendam à indústria de biocombustíveis. “Quando olhamos para projetos de captura de carbono e biocombustíveis, fica óbvio que o Brasil importa materiais fabricados no exterior”, disse ele.
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