Assim como o Brasil poderia se tornar um dos primeiros países do mundo a se tornar “líquido zero”, situação em que o emissões líquidas de gases de efeito estufa amarrar com a remoção do carbonoo país também tem potencial para ser o principal fornecedor de soluções para transição energética global. Seu matriz energética limpao amplo florestas ainda preservado, o alta tecnologia e produtividade implementadas em agriculturaexperiência na produção de biocombustíveis e até mesmo a presença de minerais críticos são os grandes ativos. Isto é o que os painelistas do Cúpula do Clima no Brasilum evento organizado pelo recentemente lançado Instituto Brasil do Clima em Universidade de Columbiaem Nova Iorque (EUA) nesta quarta-feira (18), para promover o país a investidores e empresários estrangeiros.
Porém, para que isso aconteça, o país ainda tem um longo caminho a percorrer para divulgar o seu nome e a sua narrativa no mercado internacional.
“Temos que pensar grande. Não precisamos de uma estratégia de sustentabilidade, mas precisamos que a sustentabilidade faça parte da estratégia”, comenta. Luis Amaralespecialista em mudanças climáticas e ex-presidente da Iniciativa de alvo baseada na ciência (SBTi), organização que verifica como os objetivos de investimento das empresas e entidades estão alinhados com o que a ciência dita sobre soluções eficazes.
Para ele, a chave para mover a agulha está na cadeia de abastecimento, que é a área, seja pública ou privada, que tem o poder de ditar a demanda e o grau de exigência de sustentabilidade. Neste momento, reforça, o mundo necessitará cada vez mais produtos ecológicos e ativos verdes e o Brasil poderia ser “a” potência [usina de geração de energia, na tradução livre] sustentável global, referindo-se ao potencial de ser um hub que fornece soluções de energia verde.
“O problema das alterações climáticas é um problema energético; A maior parte das emissões vem da energia”, diz ele.
Na opinião de Amaral, o mercado internacional desconhece os produtos verdes do Brasil, conhece pouco o potencial do país nesse desafio e ainda não tem confiança de que o setor público e as empresas estejam incorporando o tema como prioridade, o que traz confiança e reduz a percepção de risco.
“Se levamos a sério que o Brasil se tornará um potência verdesiga o exemplo de Coréia do Sul e investir na exportação da imagem do Brasil. Se o Brasil quer vender seus produtos verdes, precisa que as pessoas levem isso a sério”, ressalta.
Para ele, isso envolve ampla comunicação interna, à população, sobre o que é aquecimento de planetaOs pontos fortes do Brasil no setor energético e como o país quer se diferenciar no mercado internacional como fornecedor de múltiplas soluções.
“Tem que estar 100% incorporado à estratégia e não apenas comunicar. Todos no país precisam entender como funciona e o que podem fazer para ajudar. Se fizerem isso, teremos o Brasil absorvendo muita demanda global”, aponta Amaral.
Pensando em mostrar esse Brasil para investidores e empresários, houve o compromisso da organização do Brasil Climate Summit deste ano de contar com pelo menos metade do público de origem internacional e a outra metade de brasileiros. Vendo a oportunidade de levar a imagem do Brasil para o exterior e com temas que vão além bioeconomia do Amazôniaa organização do evento está ampliando sua atuação. Para este fim, o Instituto Brasil do Climauma organização que vai além de eventos como a Cúpula do Clima no Brasil.
“Percebemos que não se trata apenas de mostrar o Brasil para o mundo, mas sim de construir pontes. E não só com viés de financiamento, que tem a ver com subsídios, mas com investimentos, com retorno financeiro envolvido”, afirma Luciana Ribeiroparceiro de EB Capitale um dos líderes do Instituto Brasil Clima.
George Hargravediretor de Maraé Investimentostomemos como exemplo o tema combustíveis sustentáveis para exemplificar que o Brasil já possui muitas tecnologias prontas e testadas que poderiam ser exportadas com certa facilidade, mas que não o são porque ainda não são conhecidas.
“O Brasil já tem essa tecnologia, mas a questão, eu vejo, mais do que trazer investimentos adicionais para o país, embora o Brasil precise, deveria ser mais sobre como levar o know-how brasileiro para o exterior.”
Marina Cançadofundador de Convergir Capitalreforça que, mais do que questões prioritárias, o país precisa reforçar uma mensagem mais geral de que está aberto para negócios. “É uma mudança de postura. Mostre que você está aberto para fazer negócios, construir soluções com outros países e disposto a colaborar e construir pontes. A partir daí podem ser apresentadas as soluções disponíveis”, afirma.
consignado para servidor público
empréstimo pessoal banco pan
simulador emprestimo aposentado caixa
renovação emprestimo consignado
empréstimo com desconto em folha para assalariado
banco itau emprestimo