O Senado aprovou, em votação simbólica, nesta quarta-feira (18) projeto de lei que cria o “Acreditar”um programa com medidas para estimular microcrédito para empreendedores, micro e pequenas empresas. O projeto também inclui o Eco Invest Brasilque visa alavancar investimentos privados que promovam a transformação ecológica do país.
Como o projeto recebeu apenas uma alteração editorial para incluir “pessoas com deficiência” no programa, o texto segue para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O projeto surgiu para substituir a medida provisória (MP) editada por Lula com o mesmo conteúdo que acabou perdendo a validade no dia 20 de agosto em meio ao impasse entre a Câmara dos Deputados e o Senado sobre o procedimento de tramitação das MPs.
O programa concede R$ 500 milhões em crédito a famílias de baixa renda e vulneráveis cadastradas no CadÚnico (Cadastro Único para programas sociais do governo federal), trabalhadores informais e também pequenos produtores rurais que trabalham no PAA (Programa de Aquisição de Alimentos). Os recursos são provenientes do Fundo Garantidor de Operações (FGO) do programa Desenrola.
O texto estabelece que pelo menos 50% dos recursos sejam destinados a mulheres ou empresas femininas individuais.
Desenvolve para pequenas empresas
O projeto também cria um programa de renegociação de dívidas de MEIs, micro e pequenas empresas e cooperativas. Para ter acesso ao benefício, as empresas devem ter receita bruta anual igual ou inferior a R$ 4,8 milhões.
Como a MP expirou, o Conselho Monetário Nacional (CMN) ainda não conseguiu regulamentar as linhas de crédito da Eco Invest Brasil. Há previsão de três leilões até o final do ano, mas para que isso aconteça o processo deverá ser concluído com a aprovação do texto pelo presidente Lula.
As ações tomadas em relação à primeira linha do Eco Invest Brasil, com edital lançado em julho, permanecem válidas e a convocação segue normalmente. Esta linha envolve financiamento público e privado (“blended finance”), visando viabilizar novas unidades produtivas (“greenfield”) na área de sustentabilidade. O valor financiado com recursos públicos será de até US$ 2 bilhões, com taxa de juros anual de 1%.
As outras três linhas que ainda não foram regulamentadas e, portanto, estão suspensas, são: financiar a estruturação de projetos de transição ecológica de longo prazo; uma linha de liquidez para cobrir eventos de tensão cambial; e outro para oferecer proteção cambial de médio e longo prazo (“hedge”), pois existe um gap no país, com pouquíssimas operações em 5 anos.
O texto também cria o Procred360, linha de crédito especial para troca da frota de taxistas autônomos e microempresas com faturamento anual de até R$ 360 mil. O programa também contará com o apoio do FGO e poderá ser intermediado por bancos públicos e privados e agências de fomento. As regras, como taxas de juros, serão definidas pelo CMN.
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