A crise que assola o AgroGalaxy, empresa de insumos agrícolas que entrou com pedido de recuperação judicial nesta quarta-feira (18)não escapou à atenção de investidores de alguns Fundos de Investimento em Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagros) com exposição a Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) emitidos pela empresa.
O JGP Fiagro (JGPX11)focado em títulos de crédito emitidos por empresas voltadas para atividades do agronegócio, caiu 6,4% na B3 nesta quarta-feira. Entre os fundos de mercado, JGPX11 é o que tem maior participação de CRA da AgroGalaxy na carteira. De um total de 24 CRAs que correspondem ao patrimônio líquido (PL) do fundo, 8% do PL do Fiagro está concentrado exclusivamente no certificado da empresa.
Outro Fiagro com exposição relevante ao CRA da AgroGalaxy é o da Carro-chefe (CPTR11)que terminou hoje com uma queda de 3,1%. De acordo com o mais recente relatório de gestão, 7% do PL do fundo investe no título, representando a segunda maior exposição da carteira CPTR11.
O XP Fiagro (XPCA11)que também conta com CRAs da AgroGalaxy, foi quem sentiu menos impacto. Ao final do pregão, as ações caíram apenas 0,80%. Uma das razões para esta “almofada” é o facto de o CRA deter uma participação muito menor no património líquido do fundo, apenas 2,3%..
Segunda-feira passada, AgroGalaxy deixou de pagar parcela dos CRAs emitidos em conjunto com a Vert Securitizadora há dois anos. A amortização devida faz parte de uma emissão de R$ 500 milhões com vencimento em 2027.
Porém, como não houve pagamento, a securitizadora declarou o vencimento antecipado automático de todas as obrigações decorrentes da emissão.
Pouco antes do fechamento do mercado nesta quarta-feira, a distribuidora de insumos agrícolas anunciou, por meio de fato relevante, o pedido de recuperação judicial em caráter de urgência.
Em nota à imprensa, a empresa afirmou que “o pedido de recuperação judicial da Agrogalaxy foi protocolado em caráter emergencial, dado o vencimento antecipado de determinadas operações financeiras, visando proteger seu patrimônio e suas investidas e possibilitar a readequação de sua estrutura de capital enfrentando os desafios do agronegócio brasileiro”.
Antes da divulgação do fato relevante referente ao pedido de recuperação judicial, a AgroGalaxy havia divulgado outro fato relevante, durante a manhã, anunciando a renúncia do então diretor-presidente da empresa no Brasil, Axel Labourt.
Welles Pascoal, que antecedeu o Labourt como presidente da empresa, também renunciou ao cargo de membro do Conselho de Administração. Outros membros dos diversos conselhos da empresa também renunciaram, totalizando seis saídas imediatas.
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