Depois de quatro anos sem cortar taxas de juros, hoje o Federal Reserve (Fed) deverá iniciar outro ciclo de flexibilização monetária. A expectativa gira em torno da intensidade desse início de redução de juros nos Estados Unidos. Um corte mais agressivo, de 0,50 pontos percentuais, poderia alimentar algum optimismo global e beneficiar activos de risco em todo o mundo. Um corte de 0,25 ponto percentual ainda é um alívio para os mercados globais, que aguardam maior liquidez com taxas americanas mais baixas. Dependerá também do que for apresentado no relatório de projeção do Banco Central Americano (quantos cortes virão) e no discurso do chefe da agência, Jerome Powell.
Esta manhã, os contratos futuros dos fundos do Fed indicavam 65% de chance de um corte mais agressivo no início do ciclo de flexibilização. Se isto se consolidar, o dólar poderá prolongar a sua depreciação global que vem observando há alguns dias. Os analistas esperam que o índice DXY, que mede a força do dólar face a seis moedas de mercados desenvolvidos, opere abaixo dos 100 pontos, caso ocorra um tom mais “dovish” (favorável à flexibilização monetária). Pela manhã, o índice caiu 0,16%, aos 100.733 pontos.
Nas bolsas, a redução mais acentuada das taxas de juro poderá dar um impulso adicional ao Dow Jones, que se encontra muito próximo do seu nível histórico mais elevado. Nesta segunda-feira, a referência da bolsa bateu recorde ao atingir o patamar de 40.622,08 pontos. Os índices S&P 500 e Nasdaq também poderão aproximar-se do seu nível mais elevado, embora algum cepticismo em relação ao sector tecnológico possa dificultar esta evolução de pontos. Pela manhã, os contratos futuros do Dow Jones subiram 0,17%, enquanto os do S&P 500 e do Nasdaq subiram 0,15% e 0,16%, respectivamente.
No mercado do Tesouro, o corte das taxas também poderia permitir um achatamento da curva de taxas. A intensidade disso também estará relacionada ao passo a ser dado pelo Fed e aos indícios das projeções e discursos de Powell. Por volta das 8h, o rendimento do título do Tesouro dos EUA de dois anos subiu de 3,615% para 3,626%, enquanto o rendimento do papel de dez anos subiu de 3,659% para 3,665%.
O efeito da decisão do Fed também terá impacto nos mercados brasileiros. O real, que já acumula cinco sessões de valorização, poderá voltar a beneficiar, da mesma forma que a bolsa também poderá aproximar-se do seu máximo histórico, atingido pela última vez no final de agosto.
Além da decisão do Fed, haverá hoje reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Os mercados já estarão fechados quando a decisão for anunciada, pelo que o efeito disto só deverá surgir na sessão de amanhã, mas as expectativas em torno do que será anunciado hoje poderão movimentar os ativos esta quarta-feira. Ao contrário do que se observa na maioria dos países no exterior, o Brasil deverá iniciar um novo ciclo de aumento dos juros. É também a intensidade deste novo máximo que deverá indicar o rumo que os mercados irão tomar.
Fora das questões de política monetária, os agentes ficam de olho nas discussões fiscais no Brasil. Ontem foram anunciadas medidas de contenção dos incêndios pelo governo, que deverá gastar cerca de R$ 514 milhões via medida provisória. Ainda no dia, os preços das commodities continuam no radar, com o minério de ferro caindo 4,12% na bolsa de Dalian, com a reabertura dos mercados na China após o feriado.
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