O Brasil enfrenta uma “aliança criminosa” que aproveita a grave seca para promover o “terrorismo climático”, disse esta terça-feira a ministra do Ambiente, Marina Silva. Em entrevista ao CanalGov, ela afirmou que o país vive uma “situação delicada”, com os incêndios se espalhando por diversas regiões. E defendeu punições mais severas para quem ateasse fogo às florestas.
“Neste momento é uma situação delicada. Essa seca está acontecendo em vários lugares do mundo. Na Bolívia, no Peru, no Paraguai, em outras partes do mundo também temos incêndios”, disse Marina. “A diferença é que aqui no Brasil existe uma aliança criminosa, numa espécie de terrorismo climático, onde as pessoas estão usando as mudanças climáticas para piorar ainda mais o problema. crime que certamente deve ter pena agravada.”
Para o ministro, existe no Brasil “uma aliança criminosa entre ideologias políticas que querem negar a questão das mudanças climáticas e o crime que está sendo cometido de forma persistente em todas as regiões do país”. Ela defendeu que essas pessoas “podem ser punidas nos termos da lei”.
Marina afirmou que não há indícios de incêndio causado por raio e que, portanto, todos os incêndios foram causados pela ação humana. Ela lembrou que qualquer incêndio florestal é criminoso em todo o país, dada a proibição em todos os Estados do uso do fogo para manejo agrícola.
“Neste momento, qualquer incêndio é caracterizado como incêndio criminoso. Existe proibição do uso do fogo em todo o território nacional”, afirmou. “Estamos vivendo uma seca severa em praticamente todo o país. E essa proibição significa que qualquer incêndio está sendo realizado contrariando a lei. E isso constitui crime”.
Os incêndios em diversas regiões do país, com a fumaça afetando diretamente a população dos grandes centros urbanos, pressionam o ministro e o governo Luiz Inácio Lula da Silva como um todo.
O presidente Lula convocou os chefes do Poder para uma reunião emergencial nesta terça-feira no Palácio do Planalto para tratar do problema. Até a noite desta segunda-feira, os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), haviam confirmado presença. Para Marina, isso denota que se trata de um problema de Estado, e não apenas de governo.
Nesta reunião, Lula deverá anunciar um pacote de medidas de combate a incêndios. Entre as medidas consideradas pelo governo está a criação de um estatuto legal para a emergência climática, “para apoiar a atuação do poder público”, disse Marina.
O governo também pretende anunciar uma Autoridade Climática, que ainda está sendo desenhada por Lula e seus auxiliares, para formular políticas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas na infraestrutura e na economia.
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