O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quarta-feira que o mercado “não deve ter gostado” dos seus discursos matinais, daí a reação com a alta do dólar, mas voltou a defender que gastar com educação é um investimento e não despesas. “Não queremos que o Brasil funcione só para poucos, queremos que funcione para todos”, disse à imprensa.
Lula foi questionado pela imprensa sobre a reação do mercado financeiro, com o fluxo de recursos do país após seus discursos questionando a necessidade de corte de gastos por parte do governo, e afirmou que “não houve reação”, e posteriormente disse que “ eles não devem ter gostado”. “Mas quem votou em mim no mercado pode continuar votando”, afirmou.
O petista disse que nem tudo depende dele e que há outras circunstâncias que afetam a economia, como o dólar nos Estados Unidos, mas que está otimista com o futuro do Brasil.
“As coisas estão melhorando, o emprego está crescendo, a indústria está crescendo, a indústria automobilística, cujo investimento foi zero nos últimos anos, está investindo R$ 130 bilhões”, disse. “Não olhe para a economia brasileira apenas através da macroeconomia que aparece na televisão. Olhar a economia brasileira através da microeconomia, que aparece no crédito dos pequenos, dos mais humildes, dos pobres”, comentou.
Lula disse que o Brasil “tem um problema”. “Não podemos gastar dinheiro à toa. Temos que gastar o dinheiro certo, aplicá-lo nas coisas certas e não podemos gastar dinheiro que não temos”, disse ela. “É uma discussão que estamos tendo com muita calma, sem os desabafos de algumas manchetes, mas com a clareza de que vamos consertar o Brasil”, afirmou.
O presidente comentou que o governo “está estudando” onde há excessos e pode ser cortado, mas reforçou novamente que a conta não pode ser paga “pelos pobres”. “Quando alguém se mete em confusão, fala ‘ah, é o salário mínimo, é o aposentado, é o pescador’. Isso não é verdade e não permitiremos que isso aconteça”, disse ele.
Lula afirmou ainda, após alterar a meta de inflação de anual para contínua, que não é a primeira vez que o governo discute a meta de inflação.
“A meta de inflação é um número a ser perseguido, então trabalharemos para tentar trazer a inflação para a meta, com 1,5 ponto percentual a mais ou 1,5 pp a menos”, disse. “Vamos mantê-lo”, acrescentou.
Lula lembrou que morava dentro de uma fábrica com inflação de 80% ao mês e que corria até um atacadista para comprar produtos excedentes para garantir seu poder de compra. “Adoro inflação baixa. O povo brasileiro adora inflação baixa, o povo brasileiro quer inflação baixa”, afirmou.
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