O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta amarelo, que representa potencial perigo, para sábado (14) devido à baixa umidade no Brasil. Além disso, os termômetros continuam subindo no país. A sensação de ressecamento aumenta a incidência de problemas respiratórios, como alergias, resseca a pele e em casos mais graves pode causar sangramento nasal. Uma máscara seria uma medida eficaz para se proteger dos efeitos do tempo seco?
Segundo o pneumologista João Salge, médico responsável pelo Laboratório de Função Pulmonar do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e do Grupo Fleury, as máscaras não têm papel relevante contra a baixa umidade do ar.
“A máscara é um filtro de partículas. Sua principal funcionalidade é bloquear mecanicamente sua entrada nas vias aéreas. Alguns também são capazes de impedir a passagem de microrganismos, como vírus. Então não haveria motivo para usar devido ao tempo seco”, explica o especialista.
Contra os efeitos da baixa umidade, as medidas recomendadas pelo médico são hidratação constante com ingestão de água, manutenção do ar em ambientes úmidos (uma opção é deixar toalha molhada no quarto), lavagem diária das fossas nasais com soro fisiológico ( até duas vezes por dia) e, na medida do possível, evite expor-se ao ambiente externo nos horários de maior poluição, principalmente nos períodos de pico de tráfego nas grandes cidades.
Máscaras protegem contra poluição
Por outro lado, a máscara é uma excelente forma de proteção contra a poluição, que também pode causar problemas envolvendo o aparelho respiratório, conforme indicação do pneumologista.
“A baixa humidade (devido ao período de inverno) aliada ao agravamento causado pela situação do incêndio piorou a qualidade do ar. Isso significa que temos um aumento de material particulado e outros agentes patológicos no ar. Então, dependendo do tamanho dessas partículas, a máscara pode ser um bom filtro”, ressalta.
São especialmente recomendados para pessoas que estão a 3 a 5 quilómetros de distância dos incêndios que estão a acontecer em algumas regiões do país.
“Em regiões de incêndio, quanto mais próximo você estiver da fonte, maior será o contato com um grande número de partículas grandes. Então, nesse caso, uma máscara cirúrgica pode ajudar, mas algo como uma PFF 2 seria o ideal”, recomenda o pneumologista.
Salge ressalta que as máscaras caseiras, feitas com pano e outros materiais, não oferecem o mesmo tipo de proteção daquelas feitas com filtros, criados com o objetivo de impedir a entrada de partículas diversas.
“Boas máscaras cumprem esse papel de filtragem”, finaliza.
Outras medidas contra o tempo seco
Ter um umidificador de ar, manter a janela aberta para ventilar a casa ou o escritório, limpar os cômodos mais utilizados e usar bons hidratantes para o corpo e rosto ajudam a atenuar os efeitos do ar seco. Além de fazer refeições nutritivas para repor os minerais perdidos no suor – sem nunca exagerar na comida para evitar mal-estar.
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