Em uma semana de altos e baixos, com indicadores importantes no Brasil e no exterior e Decisão de redução da taxa de juros no Banco Central Europeu (BCE)o Ibovespa conseguiu se manter no azul e até recuperar o sinal positivo do acumulado do ano, que havia sido perdido temporariamente no pregão de quinta-feira.
O mercado acionário brasileiro aproveitou a onda de bom humor global, que se prepara para o tão esperado corte dos juros nos Estados Unidos. Nesta sexta, o mercado aumentou as apostas em uma redução mais agressiva de meio ponto, o que animou os investidores.
Quanto maior o corte, menos atraente é a renda fixa americana e mais atraentes se tornam os investimentos em mercados mais arriscados, como os mercados emergentes como o Brasil. Embora alguns vejam uma queda mais acentuada nas taxas, a maioria ainda acredita que o primeiro movimento do ciclo de flexibilização será mais suave, reduzindo as taxas de juro em 0,25 pontos percentuais.
- A carteira teórica avançou hoje 0,71%, para 134.882 pontos e encerrou a semana com ganhos de 0,23%. Neste pregão, o Ibovespa mais uma vez inverteu o sinal do ano, ontem ficou negativo em 2024. Agora sobe 0,52% no acumulado de janeiro a setembro. No mês, a queda é de 0,83%.
- O giro financeiro, que soma o volume de recursos em negociações, foi de R$ 15,1 bilhões, ante média diária de R$ 16,6 bilhões dos últimos 12 meses.
- Veja detalhes do leilão aqui!
Outro fator favorável foi o resultado do IBC-br, uma espécie de “PIB mensal”. “O Ibovespa reage tanto a fatores externos, como a expectativa de cortes mais agressivos nas taxas de juros americanas, quanto a fatores internos, como a preparação do mercado para a decisão do Copom e os dados do IBC-Br. o índice se aproxima dos 135 mil pontos, refletindo o otimismo cauteloso dos investidores”, resume Christian Iarussi, especialista em mercado de capitais e sócio da The Hill Capital.
Nos 12 meses até julho, o IBC-br acumulou alta de 2%. Na comparação com julho de 2023, o aumento é de 5,3%. No ano, o indicador subiu 2,6%. “Os dados continuam positivos e indicam crescimento do PIB próximo de 3% no ano. Seu impacto na geração de vagas e na aceleração da renda pressiona significativamente a inflação demandada e tem sido acompanhado de perto pelo Banco Central”, avalia Marcela Kawauti, economista-chefe da Lifetime Asset Management.
Acompanhando os dados de inflação ao consumidor e ao produtor conforme o esperado, o mercado consolidava a ideia de que haverá um corte de 0,25 na taxa de juros americana na próxima quarta-feira. Mas as apostas numa interferência mais agressiva de meio ponto cresceram depois de um relatório do Wall Street Journal e declarações do antigo presidente da Fed de Nova Iorque, Bill Dudley, sugerirem a possibilidade de uma flexibilização monetária mais intensa.
Em Nova York, os índices Nasdaq e S&P 500 tiveram sua semana de melhor desempenho em 2024. As ações de tecnologia voltaram aos holofotes dos investidores após um período de rotação de portfólio, em que a exposição a esses títulos deu lugar ao investimento em empresas mais tradicionais.
Acompanhando o bom humor do mercado internacional, o dólar caiu, diante da expectativa de queda nas taxas de juros nos Estados Unidos. Neste contexto, os mercados emergentes voltam a ganhar relevância para quem procura otimizar os seus lucros, o que significa que as moedas destes países voltam a valorizar-se face à americana.
- Na sessão, o dólar caiu 0,92%, sendo negociado a R$ 5,57. Durante o mês, a moedacrepresenta uma desvalorização de 0,24%. Mas ainda permanece 14,73% mais caro no ano.
“As taxas de juro mais baixas nos EUA favorecem tradicionalmente activos de maior risco, tais como acções em mercados emergentes”, diz Iarussi.
Diferentemente dos EUA, no Brasil a expectativa é de aumento de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros. Apesar da deflação registada em agosto, as apostas num novo aperto continuam a ser maioritárias.
Na curva de juros futuros, os prêmios caíram após o estresse registrado na quinta-feira.
- As taxas de Depósito Interbancário (DI) referentes a janeiro de 2025 passaram de 10,96% para 10,94%. Os prêmios em contratos de prazo mais curto estão mais ligados às expectativas dos investidores em relação à Selic;
- Para janeiro de 2034, passaram de 11,90% para 11,79%. Estas taxas mais longas geralmente medem o “risco fiscal”, que é a capacidade do governo de manter as contas públicas atualizadas.
juros emprestimo bancario
simular emprestimo pessoal itau
emprestimo aposentado itau
quem recebe bpc pode fazer financiamento
empréstimo caixa simulador
quanto tempo demora para cair empréstimo fgts banco pan
empréstimo consignado do banco do brasil