O Ministério da Fazenda alterou a estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024 de 2,5% para 3,2%. A projeção foi divulgada nesta sexta-feira (13) pela pasta da Secretaria de Política Econômica (SPE) no Boletim Macrofiscal. Para 2025, a projeção, sempre de crescimento, foi alterada de 2,6% para 2,5%.
O ministério também alterou a estimativa para a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 3,9% para 4,25% em 2024. Para o próximo ano, a projeção é de 3,4%, contra previsão anterior de 3,3%.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) deverá ficar em 4,1% este ano (projeção anterior de 3,65%), segundo a SPE. Para 2025, a projeção é de 3,2% (3,15%).
Por sua vez, o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), da Fundação Getulio Vargas (FGV), deve fechar este ano em 3,8%, contra projeção anterior de 3,6%. Para 2025 a projeção é de 3,8%, anteriormente a estimativa era de 4%.
A SPE informou, por meio do Boletim, que sua projeção anterior para o aumento do PIB deste ano, de 2,5%, considerava “crescimento significativamente inferior ao verificado para o segundo trimestre”.
Entre abril e junho, o PIB aumentou 1,4% numa comparação já livre de efeitos sazonais com os três meses anteriores. Com isso, deixou um legado estatístico de 2,5% para o restante do ano, segundo a SPE. Isto significa que, se permanecer até ao final de dezembro no mesmo nível em que se encontrava no final de junho, a atividade económica aumentará 2,5% em 2024.
No documento, a SPE destacou que as suas projeções anuais para o desempenho de cada “setor produtivo também melhoraram”. No caso da agropecuária, a estimativa passou de queda de 2,5% para queda de 1,9%, “refletindo revisões para cima nas expectativas para a colheita de milho, algodão e cana-de-açúcar e para o abate no ano”.
“Para a indústria, a expectativa de crescimento em 2024 foi revista para cima, de 2,6% para 3,4%”, disse, afirmando que “o aumento da projeção reflete principalmente a maior expansão projetada para a indústria de transformação e para a construção durante o ano”. ”
A “projeção de expansão dos serviços também aumentou, passando de 2,8% para 3,3%”.
Por sua vez, para o terceiro trimestre a SPE projeta um “abrandamento moderado do ritmo de atividade”, estimando-se um crescimento do PIB de 0,6% em relação aos três meses anteriores.
“O ritmo de crescimento mais lento na comparação trimestral está relacionado principalmente à forte expansão da atividade no segundo trimestre”, afirmou. “Vale destacar, neste sentido, que o crescimento deverá acelerar em termos homólogos, passando de 3,3% no segundo trimestre para 3,8% no trimestre encerrado em setembro.”
O Ministério afirmou ainda que a mudança de 3,9% para 4,25% na estimativa para a inflação oficial em 2024 considera que até o final do ano deverá haver uma queda da inflação monitorada, que deverá ser contrabalançada pelo aumento da inflação livre.
O relatório apontou ainda que a estimativa já leva em conta os impactos do câmbio mais depreciado nos preços, o cenário de bandeira amarela para as tarifas de energia elétrica no final do ano e o reajuste do piso mínimo para os preços dos cigarros.
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