Dia Nacional da Cachaça é comemorado em 13 de setembro Você sabia que a cachaça, bebida tipicamente brasileira, que começa a ganhar mercado no exterior, teve pouco prestígio no país na época colonial e foi até proibida por Portugal, provocando a revolta dos produtores? Para apaziguar os brasileiros, em 13 de setembro de 1661, a rainha regente Luísa de Gusmão autorizou a produção e venda da bebida no Brasil. Neste 13 de setembro, que hoje é reconhecido como o Dia Nacional da Cachaça, vale a pena conhecer cinco cachaças de cinco estados diferentes que se destacam no universo desta bebida tipicamente brasileira por terem selo de Indicação Geográfica (IG) concedido pelo Instituto Nacional da Propriedade Privada (Inpi). Leia também 10 curiosidades sobre a cachaça que vão deixar você de queixo caído A produção de cachaça é dominada por agricultores familiares em MG A importância da cachaça para a história e o mercado brasileiro São eles: a cachaça de Luiz Alves, de Santa Catarina; a aguardente de Viçosa do Ceará, a “capital da cachaça cearense”, que foi reconhecida como Patrimônio Cultural e Imaterial pelo Estado; a cachaça de Morretes, no Paraná, que tem seus primeiros registros históricos do século XVI e já foi premiada internacionalmente; cachaça de Paraty (RJ), a primeira com Denominação de Origem (DO) e cachaça da região de Salinas, em Minas Gerais. Segundo a Coordenadora de Negócios de Base Tecnológica do Sebrae Nacional, Hulda Giesbrecht, ter o selo de IG, seja Indicação de Procedência ou Denominação de Origem, é uma grande conquista para os produtores e um incentivo para que a cachaça conquiste mais uma vantagem. competitiva no mercado dentro e fora do país. “É um selo que garante a qualidade do produto com base na sua origem, ou seja, num conjunto de características ligadas às especificidades de uma determinada região, como condições climáticas, tipo de solo e tradições relacionadas com o saber fazer. .” Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o Brasil possui 5.523 marcas de cachaça e aguardente disponíveis no mercado para venda, coleta e degustação por conhecedores e colecionadores de rótulos desses destilados. O número de marcas de cachaça registradas aumentou 18,5% em 2020, em relação ao ano anterior, e as marcas de aguardente aumentaram 11,3%. São 4.743 marcas de cachaça e 780 marcas de destilados registradas no país. Cachaça de Luiz Alves (SC) Cachaça de Luiz Alves Reprodução A Cachaça de Luiz Alves (SC) é o mais recente entre os produtos reconhecidos pelo Inpi e recebeu certificado DO durante cerimônia de abertura do Connection Terroirs do Brasil 2024, no final de agosto , em Gramado. A fabricação da bebida tem uma peculiaridade: utiliza melaço como matéria-prima para fermentação em vez de caldo de cana in natura. Além disso, são utilizadas leveduras nativas, que não existem em nenhum outro lugar do Brasil, no lugar das industrializadas. O produtor Gabriel Spezia, que pertence à terceira geração de uma família produtora de cachaça em Luiz Alves, disse que ganhar o DO dá mais valor à bebida e valoriza os produtores. “O selo impactará diretamente em nossas vendas e inibirá qualquer tipo de falsificação, garantindo ainda mais que o produto de qualidade por nós fabricado chegue de fato à mesa do consumidor.” Cachaça de Viçosa do Ceará Cachaça de Viçosa do Ceará Reprodução A Cachaça de Viçosa do Ceará recebeu, em abril deste ano, o registro de Indicador de Origem. Seguindo o conhecimento tradicional, as características do produto contribuem para o crescente reconhecimento nacional e internacional de Viçosa do Ceará como um lugar que “respira” a história da cachaça. Cachaça de Paraty (RJ) Cachaça de Paraty Divulgação/Agência Sebrae de Notícias Por suas características únicas em termos de sabor e tradição, a cachaça de Paraty tornou-se o primeiro destilado brasileiro com DO. A pedido da Associação dos Produtores e Amigos da Cachaça Artesanal de Paraty, o INPI concedeu alteração no registro da aguardente de cana, que já estava registrada como Indicação de Origem (IP) há 16 anos. Paraty possui título de Patrimônio Histórico Nacional e desde o período colonial é famosa pela produção artesanal de cachaça através do cultivo da cana-de-açúcar. Essa longa tradição ajudou a aprimorar a fabricação e agregar sabores e características únicas à bebida, que segue rígidos padrões de produção artesanal e familiar. Cachaça de Salinas (MG) Cachaça de Salinas Divulgação/Conexões Terroirs Salinas foi a segunda região brasileira oficialmente reconhecida pelo INPI como indicação de origem (IP) para produção de cachaça, depois de Paraty. São dezenas de marcas que tornam a bebida famosa em todo o país. A Associação dos Produtores Artesanais de Cachaça de Salinas (Apacs) é a entidade que representa os produtores. A área geográfica de produção é de 2.541 km² e abrange, além dos municípios de Salinas e Novorizonte, parte de Taiobeiras, Rubelita, Santa Cruz de Salinas e Fruta de Leite. A cachaça artesanal produzida nesta região demarcada atinge um novo patamar de valorização no mercado, mas os produtores precisam seguir uma série de padrões para receber o selo. Cachaça de Morretes (PR) Cachaça de Morretes Roberto Dziura Jr/AEN A aguardente de cana e cachaça de Morretes, com primeiros registros históricos do século XVI, é símbolo da cidade, sendo reconhecida por sua qualidade ímpar, garantida pelas características climáticas e os processos de produção. O registro da IG é garantido devido às características típicas da região. A cana-de-açúcar que dá origem à bebida chama-se havaianinha, e é produzida na região da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, no sopé da serra, área reconhecida pela Unesco pelo seu patrimônio ecológico, e que confere características únicas ao solo. , além de um clima quente e de baixa umidade
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