Um juiz federal deu luz verde à bolsa de contratos de eventos Kalshi Inc. para permitir que os americanos apostem até US$ 100 milhões no resultado das eleições para o Congresso dos EUA em 2024.
A decisão é um golpe para a Comissão de Negociação de Futuros de Mercadorias dos EUA (CFTC) e para a sua tentativa de reprimir a crescente popularidade do comércio de derivados ligado a eleições. A CFTC sinalizou que planeja apelar da decisão da juíza Jia Cobb de permitir que Kalshi siga em frente com seus planos.
Porta-vozes da CFTC e Kalshi não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.
Kalshi estava se preparando para lançar spinoffs com tema eleitoral no início desta semana, expandindo sua oferta atual de “contratos de eventos” sobre política monetária, pousos lunares e prêmios musicais. Mas a empresa teve de adiar os seus planos depois de o juiz ter concedido na segunda-feira uma pausa temporária solicitada pela CFTC, que afirmou que seria quase impossível anular os contratos assim que entrassem em vigor.
“No geral, os fatores pesam fortemente contra a suspensão do meu pedido”, disse Cobb durante uma audiência na quinta-feira, ao negar uma suspensão mais longa para que a CFTC pudesse recorrer da sua decisão.
Cobb concluiu em seu parecer, divulgado apenas na quinta-feira, que a CFTC excedeu sua autoridade ao tentar impedir Kalshi de permitir que indivíduos apostassem nas eleições. A agência argumentou que o jogo eleitoral é ilegal em certos estados, o comércio prejudicaria a integridade das eleições e que a CFTC não policia as eleições.
Kalshi já havia chamado a ordem de suspensão de “uma tomada ilegal de poder de uma agência que corrompe e expande dramaticamente” o mandato estatutário da CFTC.
O juiz ficou do lado de Kalshi. “Os contratos de Kalshi não envolvem atividades ilegais ou jogos de azar. Envolvem eleições, que não são nem uma coisa nem outra”, escreveu Cobb.
A CFTC tem autoridade para proibir as bolsas de listar contratos de derivados que envolvam “terrorismo, homicídio, guerra” e “jogos de azar” se considerar que não são do interesse público. No entanto, a ambiguidade das regras da CFTC relativamente ao que constitui jogo estava no cerne do caso.
Em Maio, a CFTC procurou eliminar alguma da ambiguidade, especificando numa proposta de regulamento que “jogos” incluem contratos sobre resultados ligados a eleições, desportos e concursos de prémios.
Kalshi considera que a possibilidade de cotar contratos com temas eleitorais, já muito populares em outras bolsas não registradas, como Polymarket e PredictIt, representa uma mudança de paradigma para aumentar o volume e o número de usuários e competir com outras empresas.
A CFTC afirmou em processos judiciais recentes que se o tribunal permitir que os contratos eleitorais avancem, terá pouco poder para impedir que outras bolsas já registadas no regulador de swaps e futuros façam o mesmo. Os oponentes das trocas eleitorais argumentam que elas tornam as eleições americanas mais vulneráveis à manipulação e ao comércio de informações privilegiadas.
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