O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo irá analisar no quarto relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas do Orçamento a arrecadação prevista para o ano junto ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).
Como mostra o Valor Na edição de hoje, no relatório divulgado em julho, a equipe econômica apenas redistribuiu a previsão inicial de arrecadação de R$ 55,6 bilhões para os demais meses do ano, que somava R$ 37,7 bilhões, mesmo não tendo arrecadado praticamente nada até agosto com essa medida .
“A retomada do Carf, depois de três anos parado, não foi uma coisa simples. Porque o julgamento é uma etapa do processo, mas depois do julgamento há todo um processo de cálculos para efeito de pagamento. [do débito]. E isto não tem sido simples. Reconhecemos isso”, disse Haddad aos jornalistas no prédio do ministério em Brasília.
“Por isso vamos fazer um ajuste agora no quarto relatório bimestral”, acrescentou o ministro. O relatório será divulgado até o dia 22 deste mês.
Questionado sobre por que não fez essa mudança antes, no relatório bimestral de julho, Haddad disse que precisa confiar nos dados da Receita Federal. “Não sou eu quem fecha o orçamento. Quem assina as notas técnicas são os técnicos da Receita, da Fazenda, dos órgãos responsáveis pela arrecadação. Tenho que considerar o cálculo que foi feito pela área competente”, disse. respondeu. Haddad é chefe da Receita Federal e do Tesouro Nacional.
Haddad afirmou que levará essas explicações ao Tribunal de Contas da União (TCU), que vem fazendo alertas sobre a política fiscal do governo. “Temos que melhorar a comunicação [com o TCU] informar qual é o espírito do marco e o que está sendo feito para cumpri-lo”, destacou o ministro.
Ele disse ainda que “há bancos” considerando que o governo cumprirá a meta fiscal deste ano, o que mostra que outras arrecadações compuseram a receita que não entrou com o Carf, avaliou.
A não reavaliação da receita estimada do Carf no terceiro relatório bimestral de avaliação do Orçamento permitiu ao governo anunciar em julho um contingenciamento de recursos dos ministérios de apenas R$ 3,8 bilhões. Caso o valor tivesse sido revisado, o valor congelado teria sido maior.
O contingenciamento e o bloqueio (quando as despesas superam o esperado) são dois mecanismos previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para garantir o cumprimento da meta fiscal do ano. No entanto, o atual governo adotou diversas medidas para evitar a utilização destes instrumentos com potência adequada, como mostra o Valor.
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