Integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF) acreditam que o ministro Cássio Nunes Marques não levará ao plenário as ações que pedem o fim do bloqueio da rede social X no Brasil e a suspensão da multa de R$ 50 mil para usuários que tentarem acessar a plataforma de forma irregular.
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Na semana passada, ele pediu à Procuradoria-Geral da República (PGR) e à Procuradoria-Geral da República (AGU) que comentassem o caso. Os dois órgãos, porém, devem defender o arquivamento dos processos, sem analisar o mérito dos pedidos apresentados pela Novo e pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
A expectativa é que os comunicados sejam enviados ainda esta semana. Com os pareceres em mãos, Nunes Marques terá elementos para não prosseguir com as ações e, caso haja recursos de sua decisão, eventualmente submetê-los à análise colegiada, mas em sessão virtual.
Interlocutores da PGR indicam que a manifestação de desconhecimento das ações deve abordar questões jurídicas, no sentido de que não é possível ajuizar Alegação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) – tipo de ação movida pela OAB e Novo – contra decisão de ministro, ainda mais depois de decisão colegiada.
No dia 2, a Primeira Turma do STF confirmou por unanimidade o bloqueio do X do Brasil, conforme liminar expedida pelo ministro Alexandre de Moraes em 30 de agosto.
A ADPF é uma ação de controle concentrado que possui caráter subsidiário, ou seja, quando não há outro tipo de ação dentre as possíveis, inicia-se esse tipo de processo. Há uma discussão no Supremo sobre até que ponto pode ser dada flexibilidade à aplicação de uma ADPF.
Além disso, caso Nunes Marques decida avançar com as ações, isso poderá gerar desconforto entre os colegas, principalmente com Moraes. O próprio presidente do STF, Luís Roberto Barrosojá declarou que não vê necessidade de o caso ser discutido pelos 11 ministros, uma vez que já houve decisão colegiada, na Primeira Turma.
Na ação, a OAB pediu ao plenário a invalidação da multa de R$ 50 mil para usuários que utilizam a VPN (Rede Privada Virtual) como forma de burlar o acesso à rede X, bloqueada no Brasil. O pedido da Novo é mais amplo, pois exige o fim do bloqueio da rede X e a multa de R$ 50 mil. O partido também apresentou uma alteração no processo, para tentar desbloquear as contas da Starlink, operadora de internet via satélite que também pertence ao bilionário Elon Musk. Moraes determinou o bloqueio para garantir o pagamento das multas de X, avaliadas em mais de R$ 18 milhões.
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