O Ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilhaafirmou que o deputado federal Elmar Nascimento (União-BA) solicitou uma audiência com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para discutir a sucessão na presidência da Câmara dos Deputados.
Segundo o ministro, Lula receberá Nascimento, mas não pôde hoje porque viajou ao Amazonas para discutir medidas para a região, atingida pela seca e pelas queimadas.
“O presidente Lula está sempre aberto para receber. Tem um pedido do líder Elmar, já levei isso ao presidente Lula e ele está absolutamente aberto para ajustarmos a agenda em relação a isso”, disse Padilha após reunião com o ministro do Financiar, Fernando Haddad.
Questionado se Lula também receberá o deputado Antônio Britto (PSD-BA)Padilha disse que o parlamentar não solicitou nova agenda, mas ela também está disponível.
O ministro reforçou que o governo respeitará o processo interno da Câmara dos Deputados para sucessão na diretoria. A eleição para definir o sucessor de Lira ocorrerá apenas em fevereiro de 2025, mas os candidatos trabalham juntos para reunir o apoio do maior número de partidos.
Nos últimos dias, lideranças do União Brasil e do PSD começaram a articular, nos bastidores, a formação de um “bloco” de governo, com mais de 200 deputados, a ser instalado em 2025. A ideia é atrair o PT para o grupo, com a promessa de garantir “governabilidade” durante os dois últimos anos do mandato de Lula.
A construção desta ampla frente governamental avança como reação ao lançamento do nome do líder dos Republicanos, Hugo Motta (PB)como candidato à presidência Arthur Lira (PP-AL)e busca o apoio da federação PT-PCdoB-PV para um dos candidatos de centro já colocados, de Elmar Nascimento e Antonio Brito.
Uma ala do PT entrou em campo para evitar um possível comprometimento do Palácio do Planalto com a candidatura de Motta. Para tanto, Lula prometeu aos aliados receber Elmar e Brito nos próximos dias para uma conversa informal sobre a disputa. Na quarta-feira (4), Lula recebeu Motta no Planalto.
Padilha voltou a dizer que faltam apenas detalhes para apresentar uma proposta regulatória que dê mais transparência às emendas parlamentares.
“As metas estão definidas, agora é hora de detalhar essas metas. Algumas delas têm que virar mudanças na LDO [Lei de Diretrizes Orçamentária]outros têm que virar projetos complementares, eventualmente alguns têm que mudar a Constituição”, explicou Padilha após reunião nesta terça-feira (10) com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para discutir a agenda legislativa da semana.
Ele acrescentou que as chamadas “emendas do Pix”, como existiam, “não existirão mais”. Estas alterações são criticadas pela sua falta de transparência pública. “Outros temas ainda estão sendo discutidos”, limitou-se a dizer.
Questionado se existe a possibilidade de as alterações da comissão se tornarem obrigatórias, Padilha negou. “Nunca vi, por parte do Congresso, uma maioria pretendendo isso”.
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