Como mostramos nesta edição especial, a indústria espacial está em ascensão e deverá valer US$ 1,8 trilhão até 2035. O homem irá ao espaço para viajar, trabalhar, produzir, pesquisar e se divertir Uma das melhores lembranças que tenho desde a minha infância assisto Star Wars com meu pai. Não é de surpreender que um dos meus irmãos mais novos se chame Lucas. O espaço sempre me fascinou. E, dada a emoção com que criamos esta edição, vejo que a paixão pelas estrelas é uma marca da nossa equipe. Mas não só, é claro. A humanidade sempre olhou para o espaço. Buscamos no firmamento algumas das respostas que não conseguimos encontrar na Terra ou mesmo dentro de nós mesmos. Desde astrofísicos em busca de conhecimentos fundamentais para a ciência até astrólogos preocupados com o horóscopo, procuramos inspiração. Até agora, a relação da humanidade com o espaço era basicamente de contemplação. Mas, pela primeira vez na história, isto começa a mudar. Como mostramos nesta edição especial, a indústria espacial está em ascensão e deverá valer US$ 1,8 trilhão até 2035. O homem irá ao espaço para viajar, trabalhar, produzir, pesquisar e se divertir. Muito do que a nossa geração se acostumou a ler e ver na tela como ficção científica se tornará realidade. A rapidez com que isso acontecerá ainda é uma questão em aberto. Mas a questão é quando isso acontecerá, e não se acontecerá. Mesmo a maior ambição de Elon Musk, a colonização de Marte, não deve ser tratada como uma ilusão, apesar de ainda ser um sonho. Além da ousadia, Musk tem outra característica em comum com os demais grandes financiadores da exploração espacial: um ativo que vale muitos bilhões de dólares. Ao seu lado estão nomes como Jeff Bezos e Richard Branson. O fato de serem bilionários provavelmente fortalece as críticas aos empreendimentos espaciais. Com tantos problemas para resolver na Terra, como podemos justificar gastos monumentais no espaço? É difícil discordar que a fome deva ter prioridade sobre o turismo espacial. Mas olhar para os avanços na economia espacial como caprichos das pessoas ricas é apenas ver parte da história. A exploração espacial serve como um dos mais poderosos motores de inovação. A NASA já desenvolveu 2.000 produtos derivados de equipamentos e materiais que hoje fazem parte da vida cotidiana. É o caso de pequenas câmeras de celulares, tomografias computadorizadas e fones de ouvido sem fio. Em entrevista exclusiva, o astrofísico Joseph Silk defende que o retorno do homem à Lua, previsto para 2026, permitirá explorar outros planetas, extrair minerais raros para a indústria e finalmente responder a uma das maiores questões da ciência: estamos sozinhos no mundo? Universo? Nessas horas gosto de lembrar uma frase famosa de Carl Sagan (1934–1996), um dos astrônomos mais influentes da história: se não há vida fora da Terra, o universo me parece um enorme desperdício de espaço. Pelo que eu sei, a natureza não tende a desperdiçar espaço. * A edição de setembro da Época NEGÓCIOS já está disponível nas bancas, no app Globo+ e no site. Mais lido
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