Soja sobe e milho recua na Bolsa de Chicago

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Preço do trigo abre o dia com volatilidade O preço da soja abre em leve alta na Bolsa de Chicago, operando nesta manhã a US$ 11,6825 por bushel, alta de 0,41% para os contratos com vencimento em julho. +Veja mais cotações na ferramenta Globo Rural Os fatores técnicos do mercado não mudaram desde ontem, mesmo com a projeção de piora na qualidade da colheita dos Estados Unidos, que já está 97% plantada. Os investidores aguardam o novo relatório sobre o estoque e a área plantada da commodity no continente norte-americano. “Mesmo diante da queda nas condições da lavoura de soja nos EUA, o cenário para a colheita norte-americana continua positivo. Além disso, a valorização do dólar frente a outras moedas e o movimento descendente dos derivados da oleaginosa refletiram na precificação da commodity em Chicago”, analisa a consultoria Agrifatto. Saiba mais milho taboola As ações do milho com vencimento em julho caíram 0,24%. Os preços estão em US$ 4,2425 por bushel, próximos da estabilidade para o início do pregão da bolsa americana. Isso também pode ser reflexo de uma antecipação dos estoques por parte dos agentes de mercado e da influência da movimentação do trigo, também em queda por mais um dia, avalia Agrifatto. A consultoria acrescenta que o mercado está em alerta com o relatório de área plantada e estoques trimestrais nos EUA, que será divulgado na próxima sexta-feira (28/6). De acordo com o boletim do site Barchart, os preços do milho alcançaram ganhos “fracionários” pela manhã, mas continuam dependentes das condições climáticas no Corn Belt, nos EUA. A classificação de qualidade dos cereais do USDA não parece estar incluída nos preços dos papéis com vencimento em julho. No entanto, a situação pode mudar com a previsão de chuva na próxima semana, acrescenta Barchart. Trigo Os preços do trigo são voláteis, mas operam no campo negativo. Os contratos futuros com vencimento em julho caíram 0,05%, cotados a US$ 5,4150 por bushel. O pano de fundo deste mercado é o ritmo acelerado da colheita nos Estados Unidos, pressionando os preços para baixo. Os dados do USDA mostram melhores condições para o trigo de inverno, enquanto as condições para a colheita do trigo na primavera foram mais fracas. Além da reposição dos estoques, outro fator que influencia a queda dos preços é a desaceleração nas notícias sobre o andamento da colheita na Rússia, maior exportador. Isto porque, ontem, o Egipto comprou 470 mil toneladas de trigo russo e romeno. O país africano importou ainda 60 mil toneladas da Ucrânia e 50 mil toneladas da Bulgária.



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