O presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou ministros do governo e deve se reunir nesta sexta-feira (6), às 14h45, no Palácio do Planalto, para discutir as acusações de assédio sexual contra o ministro dos Direitos Humanos, Sílvio Almeida. O compromisso foi incluído no início da tarde na agenda presidencial.
Os ministros da Justiça e da Segurança Pública, Ricardo Lewandowskida Controladoria Geral da União, Vinícius de Carvalhoe o Advogado-Geral da União, Jorge Messias.
Ontem, quando os casos vieram à tona, Lula já havia ordenado que Vinicius de Carvalho e Jorge Messias analisassem o caso para que ele tomasse a decisão final, informação que foi confirmada hoje pelo próprio Lula, em entrevista à Rádio Difusora de Goiânia ( IR ).
As denúncias contra Almeida foram encaminhadas à organização Me Too Brasil, que atua em defesa de mulheres vítimas de violência sexual. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (5) pelo portal “Metrópoles” e confirmada ao Valorem nota, pela entidade. Segundo o relatório, uma das vítimas foi o Ministro da Igualdade Racial, Anielle Franco. Ela não comentou até agora. Esta manhã, a primeira-dama Janja da Silva publicou uma foto com o ministro nas suas redes sociais.
Na entrevista de hoje, Lula também disse que não tolerará casos de assédio em seu governo e que a Polícia Federal investigará as denúncias contra Almeida. “Quem pratica assédio não vai ficar no governo. Só preciso ter bom senso: precisamos permitir o direito à defesa”, afirmou o presidente.
“Não posso permitir que ocorra assédio, então teremos que investigar corretamente. Mas acho que não é possível continuar no governo porque o governo não vai fazer jus ao seu discurso de defesa das mulheres, dos direitos humanos, com alguém que está sendo acusado de assédio”, acrescentou o presidente.
Lula também admitiu que as acusações afetam a “luta maldita” que seu governo travava contra a violência contra a mulher. Apesar disso, acrescentou que é preciso respeitar a presunção de inocência do ministro. caso.
Anteriormente, o Comissão de Ética da Presidência da República anunciou a abertura de procedimento preliminar para cobrar explicações do ministro Silvio Almeida.
“Acerca das notícias veiculadas em veículos de imprensa nos últimos dois dias, a respeito de supostos casos de assédio sexual envolvendo o Ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, e considerando o ofício recebido do próprio Ministério, o Colegiado, por unanimidade, deliberou, na 27ª Reunião Reunião extraordinária da Comissão de Ética Pública (CEP), de 6 de setembro de 2024, para abertura de procedimento liminar, para solicitar esclarecimentos ao Ministro sobre os fatos narrados”, diz o colegiado, em nota.
Na noite de quinta-feira, o ministro negou as acusações e pediu uma investigação rigorosa. Em outro comunicado, divulgado nesta sexta-feira, a defesa do ministro afirma que não haverá nenhuma ação para silenciar as supostas vítimas. “[Silvio Almeida] não realizará nenhuma ação para silenciar ou invisibilizar as vítimas da violência, nem cumprirá seus compromissos vitalícios com a defesa irrestrita dos Direitos Humanos”, afirma o texto.
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