Hoje, os mercados globais são mais uma vez guiados pelos dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos. Ontem, números (de vagas em aberto) mais fracos do que o esperado deram início à sequência de indicadores de emprego que culmina com a divulgação da “folha de pagamento” amanhã. Por enquanto, os dados indicam uma desaceleração na criação de empregos nos Estados Unidos, e isso deve ser verificado hoje com a apresentação dos números de novas vagas no setor privado em agosto. Além disso, o indicador do seguro-desemprego e os números de produtividade e custos trabalhistas estarão no radar nesta sessão.
Às 9h15 (horário de Brasília), o ADP Research Institute deverá apresentar o total de empregos criados no setor privado no último mês, e a expectativa dos economistas consultados pelo “The Wall Street Journal” é a criação de 140 mil empregos, um aumento em relação aos 122 mil criados em julho. Minutos depois, às 9h30, serão revelados os números do seguro-desemprego e dos custos trabalhistas. A expectativa é que os pedidos iniciais de seguro-desemprego cheguem a 229 mil pedidos na semana passada, enquanto os custos trabalhistas devem ter aumentado 0,8% no segundo semestre do ano, em relação ao trimestre anterior.
Os dados fora do consenso têm a capacidade de movimentar os mercados. Se os indicadores corroborarem a leitura de um mercado de trabalho enfraquecido, é possível esperar uma nova queda nos rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA (Treasuries) e uma busca por ativos de risco. Mas esta intenção só deverá ser confirmada se esta perda de força do mercado de trabalho não conduzir à perspectiva de um abrandamento económico mais forte e de uma possível recessão. Neste caso, os ativos de risco poderão continuar a ser penalizados.
Esta manhã, os mercados abrem com um viés melhor. As bolsas europeias não estão todas no vermelho, com o DAX alemão a subir 0,13%, aos 18.617 pontos. Enquanto isso, os futuros de Wall Street também correm o risco de permanecer acima da estabilidade, com o Dow Jones subindo 0,04% e o S&P 500 ganhando 0,06%. No mercado cambial, o dólar perde força globalmente, com o índice DXY desvalorizando 0,20%, aos 101.159 pontos. Há também uma queda da moeda americana em relação às moedas dos mercados emergentes. A exceção é o peso mexicano, com o dólar avançando 0,33% frente à moeda.
No Brasil, é a política monetária que permanece no radar dos agentes financeiros. Em entrevista com ValorA ex-diretora do BC e recém-chegada ao BNP Paribas, Fernanda Guardado, revela que projeta a Selic em 12,25%, num ciclo de aperto previsto para terminar em março, que, se concretizado, eliminaria pouco mais da metade do reajuste feita à taxa básica de juros desde o início da flexibilização, em agosto de 2023, quando a taxa estava em 13,75%. “Erros foram cometidos, mas podemos evitá-los no futuro”, afirma o economista.
Ainda pela manhã, por volta das 8h10, o rendimento do T-note de dez anos aumentou de 3,759% para 3,774%, enquanto o rendimento do papel de dois anos aumentou de 3,774% para 3,783%.
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