Acionistas investiram R$ 11,7 bilhões em fundos de investimento em agostodescontando resgates de produtos, mas uma categoria em particular está passando por um derramamento de sangue. Investidores sacaram R$ 40,1 bilhões em multimercadosque costumam combinar estratégias de renda fixa com investimentos em renda variável, por mês. Foi a maior debandada da turma este anodestacar os dados disponíveis no site da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), até 30 de agosto.
Multimercados são investimentos de maior risco, recomendados para prazos mais longos, de no mínimo três anos. Os profissionais que administram esses fundos podem apostar nas altas e quedas de diversos investimentos, como ações, commodities, taxas de juros e moedas no exterior e no Brasil. A maioria dos gestores baseia-se em cenários macroeconómicos para se posicionarem, mas Muitos perderam as expectativas para as taxas de juros no exterior e no Brasil desde a pandemia.
Como resultado, o retorno da maior parte desses recursos é decepcionante em relação ao CDI (que geralmente é o seu indicador de referência e é semelhante ao Selic, hoje em 10,5% ao ano). Com a fraca rentabilidade nos últimos anos, acionistas estão trocando fundos multimercados por renda fixaque está dando acesso a altas taxas de juros, com menos risco. O momento levanta dúvidas sobre o futuro desta categoria como alternativa para investidores individuais.
Não é por acaso que em agosto as aplicações em fundos de investimento foram impulsionadas pela renda fixa, que captou R$ 42,8 bilhões. Com a expectativa de alta da Selic neste mês, Esta categoria deverá continuar atraindo cotistas e liderando este mercado. Além disso, mudanças na regulamentação de valores mobiliários isento de Imposto de Renda, como Cartas de Crédito Agrícola e Imobiliário (LCAs e LCIs), aumento da demanda por fundos de renda fixa, especialmente para crédito privado e infraestrutura.
Neste ambiente, Cotistas também aplicaram R$ 5,8 bilhões em Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) no mês passado, além de R$ 4,6 bilhões em fundos de pensão, R$ 1,6 bilhão em Fundos de Investimentos de Participação (FIPs) e R$ 43,8 milhões em fundos cambiais.
Pelo contrário, os investidores também resgataram R$ 2 bilhões de fundos de ações em agosto, apesar de ser o melhor mês do Ibovespa neste ano. O indicador subiu 6,5% no mês marcado pela expectativa de redução das taxas de juros nos Estados Unidos, que trouxe de volta os investidores estrangeiros ao Brasil, e pelos bons balanços das empresas listadas. Também R$ 1 bilhão saiu de ETFs (fundos negociados em bolsa, que acompanham a carteira de algum indicador de mercado).
Até o momento neste ano, os fundos de investimento apresentam recuperação em renda fixa, depois que a indústria passou pelos dois piores anos da história. Mas os multimercados continuam com resgates.
Os investimentos atingiram R$ 303,7 bilhões em fundos de renda fixa, R$ 83,1 bilhões em FIDCs, R$ 27,7 bilhões em fundos de pensão, R$ 18,9 bilhões em FIPs e R$ 2,2 bilhões em fundos de ações. Porém, R$ 145,5 bilhões vieram de multimercados, R$ 3,3 bilhões de ETFs e R$ 637,2 milhões de fundos cambiais.
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