O Unimed Vitória afirmou que reconhecerá, nos resultados do terceiro trimestre, perdas relacionadas a Vencer fundo de investimento, sucessora das carteiras que pertenciam Ativo infinito. Como escreve em nota Fabiano Pimentel, presidente da cooperativa médica, “apesar do impacto negativo causado pela gestão anterior, a Unimed Vitória segue firme e sólida”. Em sua rede, a região atende 420 mil clientes.
O texto afirma que, ao assumir a gestão, em 28 de março de 2023, a atual diretoria “se deparou com diversos problemas gerados por decisões equivocadas de gestões anteriores”. E reafirma o seu “compromisso com a integridade financeira da cooperativa e em envidar todos os esforços necessários para recuperar os valores perdidos, incluindo, se necessário, a adoção das medidas legais cabíveis. A cooperativa está determinada a agir com firmeza e decisão”.
Na Justiça Federal do Espírito Santo, a Unimed Vitória obteve, por meio de mandado de segurança, decisão favorável contra a superintendência de relações com investidores institucionais do Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A cooperativa contestou na ação a atuação monocrática do representante do município na interpretação da existência de conflito, determinando assim a suspensão dos efeitos das assembleias gerais que aprovaram a mudança na gestão do fundo de Vanquish para ARM Capital, ao final de julho.
Em outra nota, a Unimed Vitória escreveu que “não comenta processos judiciais em andamento e que todas as questões relacionadas ao Fundo Infinity/Vanquish estão sendo tratadas nas esferas competentes”.
A cooperativa médica é um dos maiores investidores em carteiras problemáticas herdadas da Infinity Asset by Vanquish. Em ofício de fevereiro, a CVM afirmou que havia conflito de interesses pela concentração de participação e recomendou que a operadora não votasse nas assembleias, posição acatada pela administradora, RJI Corretora. O entendimento foi estendido até a reunião de julho.
Nas demonstrações financeiras de 2023, a Unimed Vitória já havia provisionado R$ 145 milhões referente às contas patrimoniais dos “fundos Vanquish”. Em contrapartida, lançou um “direito creditório” no mesmo valor, com base na opinião de um consultor jurídico que afirmou “é provável que os valores devidos pela contraparte sejam liquidados”, conforme descreveu WH Auditores e Consultores em comunicado destaque anexado ao documento.
A garantia apresentada seria da ordem de 100 milhões de dólares. O plano previa o pagamento no dia 12 de fevereiro, o que não ocorreu.
Das notas explicativas resulta claro que a Vanquish assinou numa adenda um “contrato de financiamento de projeto” entre a contraparte e um investidor estrangeiro, no valor de 125 milhões de euros, que seria disponibilizado em três tranches aos acionistas.
A contraparte inadimplente é a ICP Ventures, de propriedade de David Fernandez, fundador da Infinity e que estaria representando um grupo internacional, segundo relatório de um representante do RJI em assembleia de acionistas no ano passado. Os documentos desta suposta garantia não chegaram ao RJI, nem à ARM Capital, que assumiu formalmente a gestão dos fundos em 15 de agosto.
Na nota de destaque, WH escreve que os recursos não foram reescalonados após o instrumento particular de contrato de cessão de crédito em garantia, originalmente assinado em 19 de julho de 2023, entre ICP Ventures e BR Ltda e fundos de investimento Vaquish. A auditoria afirma que não teve acesso aos documentos, nem à alteração “devido ao sigilo exigido pela contraparte”.
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