A ação de Embraer “Vou voar” nesta quarta-feira (4), após um aumento significativo na participação da BlackRock e com mais otimismo no horizonte para a empresa. Por volta das 11h40, a ação subia 6,33%, a R$ 49,36, liderando as altas do Ibovespa no momento.
Anteriormente, pouco antes da abertura das negociações, o Embraer informou ao mercado que a BlackRock atingiu uma participação superior a 40,7 milhões de ações ordinárias, equivalente a 5,5% do capital social.
Nos dados públicos mais recentes, a BlackRock não aparecia entre os acionistas com participação relevante na empresa. Embraer. Agora, a participação da gestora é composta por 39.859.270 ações negociadas na bolsa B3 e 212.951 recibos de ações (ADRs) negociados na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE).
Mantém ainda 331.951 instrumentos financeiros derivativos referenciados em ações com liquidação financeira, equivalentes a 0,04% do total.
Mas há mais razões para os investidores estarem optimistas em relação ao Embraer. Primeiro, há uma correção para baixo nas taxas dos contratos de juros futuros (DI), o que tende a favorecer o fabricante de aeronaves na ponta do custo financeiro.
A dívida bruta da empresa era de R$ 7,28 bilhões em 30 de junho deste ano. Com taxas de juros mais baixas, o serviço (custo) da dívida tende a ser menor do que o esperado anteriormente.
Ontem, o Itaú BBA também elevou o preço-alvo dos ADRs de Embraer de US$ 36 para US$ 40, com potencial de alta de 20,4% em relação ao fechamento de ontem, reiterando recomendação de compra.
Os analistas Daniel Gasparete, Gabriel Rezende e Luiz Capistrano escrevem que o Embraer entrou em um momento operacional muito positivo, apoiado no crescimento das vendas e serviços de aeronaves, que alterou o preço das ações da fabricante brasileira.
O banco acredita que a mensagem passada pela empresa no seu recente evento para investidores foi que a diversificação dos negócios deve continuar, com destaque para os aviões militares C-390 e os “carros voadores” da Eve.
Mesmo com a forte valorização que as ações acumularam ao longo do ano, a equipe do Itaú BBA vê que elas ainda estão descontadas e tem gatilhos importantes, como o acordo que o Embraer pode fechar com a Boeing e a evolução operacional dos negócios da Eve com o lançamento do primeiro protótipo este ano.
Por outro lado, a operação também ficaria “blindada” de possíveis impactos com a recuperação judicial da Azul.
O BTG Pactual analisou recentemente que o Embraer sofreria poucos impactos financeiros e operacionais mesmo neste cenário extremamente remoto em que a Azul entra em recuperação judicial e cancela todos os pedidos de aeronaves que tem com a fabricante, afirma o BTG Pactual.
Os analistas Lucas Marquiori, Fernanda Recchia e Marcelo Arazi escrevem que os recebíveis que o Embraer vinculadas à Azul representam parcela inferior a 1% do seu valor de mercado.
Caso a Azul cancele todos os pedidos, em cenário remoto, o Embraer haveria reversão do capital de giro das unidades em produção, mas não de toda a carteira de pedidos que a companhia aérea possui.
Além disso, o banco afirma que os cancelamentos abririam espaço para Embraer encontrar novos clientes para aeronaves em pedidos que possivelmente teriam margens maiores.
BTG Pactual tem recomendação de compra para Embraercom preço-alvo de US$39 para as ADRs da companhia.
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