O Ibovespa teve queda firme nesta segunda-feira (2), pressionada pela OK e Petrobrásem um dia de pouca liquidez devido ao feriado de Estados Unidos. No mercado interno, o aumento dos prémios de risco nas taxas de juro futuras de longo prazo penalizou também as ações sensíveis ao ciclo económico. Além disso, o receio fiscal, a incerteza relativamente à política monetária e a divulgação de dados económicos americanos permanecem no radar dos investidores.
No final do dia, o Ibovespa caiu 0,81%, para 134.906 pontos. Na mínima intradiária tocou 134.497 pontos e, na máxima, 136.004 pontos. O volume financeiro negociado no pregão (até 17h15) foi de R$ 10,13 bilhões no Ibovespa e de R$ 13,90 bilhões na B3.
A desvalorização do minério de ferro em Dalian pesou sobre as ações da Vale, que perderam 1,4%, cotadas a R$ 58,74. Mesmo com o aumento óleo No mercado internacional, os papéis preferenciais da Petrobras caíram 0,94%, após a estatal assinar 26 contratos de concessão na Bacia de Pelotas, adquiridos com a Shell em leilão de 2023.
A liquidez empresarial foi bastante limitada devido à falta de referências de mercado em Wall Street. “Sem grandes problemas internos ou externos”, aponta uma operadora. “Acredito que o resto da semana será mais movimentado com o PIB aqui e com a folha de pagamento no exterior.”
Outro trader também destaca o relatório oficial de emprego dos EUA como um dado que pode orientar as apostas sobre a magnitude do corte da taxa de juros pelo Federal Reserve (Fed). “Se ficar muito abaixo do esperado, a ideia de recessão vai voltar e a pressão por um corte de 0,5 ponto percentual vai aumentar”, avalia.
Ao contrário da tendência no exterior, o mercado de juros interno já está precificando um aumento no Selic na próxima reunião. Além disso, um agravamento da perceção de risco faz com que as taxas de juro de longo prazo subam, numa reafetação dos prémios de risco na sequência de intervenções da autoridade monetária no mercado cambial, o que tem impacto nos títulos sensíveis às taxas.
Na carta do gestor do Itaú BBA, o analista Victor Natal afirma que não espera que o Ibovespa mantenha o nível de valorização à frente, já que o múltiplo preço em relação ao lucro (P/L) do índice (excluindo Petrobras e Vale) é 11,4 vezes, o que representa um patamar muito próximo da média dos últimos dez anos, de 11,8 vezes.
Segundo Natal, a principal motivação para o Ibovespa valorizar 6,5% em agosto foi o ambiente macroeconômico, com a temporada de resultados das empresas, que acabou atraindo investidores estrangeiros. Porém, ele destaca que a expectativa de lucro das empresas em 2024 pouco mudou, com a maior revisão apenas para 2025.
No cenário macroeconômico, as despesas obrigatórias do governo federal aumentarão em R$ 132,2 bilhões em 2025, principalmente por conta de benefícios previdenciários e salários de servidores públicos, segundo o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA). O secretário executivo do Ministério do Planejamento e Orçamento, Gustavo Guimarães, afirmou que o PLOA utiliza todos os instrumentos para atingir a meta fiscal de déficit zero em 2025.
Os investidores analisam as declarações após o susto causado pelo aumento do auxílio ao gás e pelo anúncio de um déficit primário do setor público muito superior ao esperado —fatores que provocaram o retorno dos temores relacionados à agenda fiscal na semana passada.
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