Ricardo Nunes (MDB), prefeito de São Paulo que disputa a reeleição, confirmou nesta segunda-feira (2) sua participação na manifestação contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), convocada pelo pastor Silas Malafaia para feriado 7 de setembro, na Avenida Paulista. “A manifestação é em defesa da liberdade”, disse em audiência realizada pela Rádio Eldorado.
Em um vídeo de convocação publicado nas redes sociais, porém, Malafaia deixa claro do que se trata. “Pelo impeachment do ditador da toga, Alexandre de Moraes”, afirma. A divulgação do ato também conta com gravações de apoiadores de Bolsonaro como Nikolas Ferreira e Eduardo Bolsonaro.
Nunes negou que, mesmo presente na manifestação, defenderia o impeachment. “A manifestação é para vocês garantirem o Estado Democrático de Direito. Então estarei lá dentro desse contexto. Não vou defender o impeachment. Quem tem que lidar com o impeachment são os senadores. Cabe aos senadores da República definir se há algo errado ou não”, afirmou.
Em entrevista com ValorNa semana passada, Nunes disse que pretendia ir ao protesto, sem intenção de fazer discurso, e classificou como “muito grave” a revelação de mensagens da “Folha de S. Paulo” indicando uma suposta ação fora do rito do Ministro do STF.
“A democracia prevê manifestações. Nunca assumirei uma posição contrária às instituições, mas a democracia garante o direito de contestar e de pedir esclarecimentos. Não é pouca coisa o que a ‘Folha de S.Paulo’ trouxe [sobre decisões de Moraes]. É muito sério”, disse ele na época.
O candidato do MDB tem feito esforços para aproximar sua campanha da imagem de Jair Bolsonaro para atrair eleitores do ex-presidente e evitar que apoiadores se voltem para seu adversário Pablo Marçal (PRTB). Candidatos à Câmara Municipal dos partidos que fazem parte da coligação de Nunes – Rubinho Nunes (União Brasil), Joice Hasselmann (Podemos) e Daniel José (Podemos) – já migraram para a campanha do influenciador.
Na última pesquisa Datafolha, publicada em 23 de agosto, mostra que o candidato do PRTB assumiu a liderança nas intenções de voto de quem declarou ter votado em Bolsonaro nas eleições de 2022 em relação à pesquisa de 8 de agosto. Marçal passou de 29% no início do mês para 44% no dia 23 – considerando apenas este grupo de eleitores -, enquanto Nunes perdeu apoio deste público, caindo de 38% para 30% das suas intenções de voto.
A participação do prefeito no ato contra Moraes faz parte dessa estratégia de aproximação com Bolsonaro.
O ex-presidente, porém, publicou um vídeo chamando apoiadores e convidou outros candidatos a prefeito de São Paulo para embarcarem no trio elétrico da manifestação. “É um movimento apartidário e, como um candidato a prefeito da capital queria comparecer, nós autorizamos, assim como qualquer outro candidato a prefeito da capital está autorizado a subir no carro de som também”, declarou Bolsonaro, abrindo caminho para que Marçal também participe da mobilização ao seu lado.
Ao jornal “Metrópoles”, Bolsonaro também confirmou que só poderá falar na mobilização quem não for candidato nas eleições municipais deste ano.
Em pauta deste sábado (31), Nunes lamentou a decisão do ministro do STF que suspendeu a rede social X (antigo Twitter) e chamou de “censura”. Ao se posicionar sobre o assunto, o prefeito também declarou que o país não é mais uma “verdadeira democracia”.
Na sexta-feira (30), Moraes decidiu que a Anatel ordenaria a suspensão da rede social X (antigo Twitter) às operadoras após o dono da plataforma, Elon Musk, não nomear um representante legal da empresa no Brasil.
*Estagiária sob supervisão de Joice Bacelo
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