O Ministro da Justiça, Ricardo Lewandowskienviou o PEC da Segurança Pública nesta segunda-feira (24). Além de constitucionalizar questões como o Sistema Único de Segurança Pública (Susp), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) também pretende ampliar as competências da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
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Pelo texto, a PF deve passar a atuar de forma mais intensa no combate às milícias e ao crime organizado. A PRF passaria a fiscalizar não apenas rodovias, mas também ferrovias e hidrovias, onde o tráfico de drogas se intensificou, especialmente na região amazônica.
Em relação à Polícia Federal, o dispositivo expresso na Constituição é visto como necessário para que casos como o assassinato do vereadora Marielle Franco (Psol)em que houve um debate se as investigações poderiam ou não ser federalizadas.
Com isso, embora o crime tenha ocorrido em março de 2018, foi apenas no ano passado que a PF de fato entrou na investigação, após a chegada de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência. Depois disso, o caso avançou e, na semana passada, o Supremo Tribunal Federal (STF) elevou os réus aos principais suspeitos de ordenarem o assassinato do vereador e do motorista Anderson Gomes.
Agora, Lewandowski aguarda aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para encaminhar o texto ao Congresso. Por se tratar de uma mudança na Constituição, a proposta precisa ser aprovada em dois turnos, tanto na Câmara quanto no Senado.
De acordo com Valor apurado, o texto da PEC deverá ser enxuto e deixará claro que não invadirá a competência dos Estados. Uma das preocupações de Lewandowski é não provocar briga com os governadores e a chamada “bancada da bala”, que atua no Congresso e costuma se dedicar a questões da área.
O ministro da Justiça tem defendido que a criação do Susp em 2018 foi um passo importante, mas que agora precisa ser constitucionalizado, nos moldes do que acontece com o Sistema Único de Saúde (SUS). O mesmo ocorre em relação ao Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP), que seria inserido na Constituição, seguindo o modelo existente em outras áreas.
O ministro acredita que a constitucionalização do Susp contribuirá para a padronização de dados e a troca de informações entre as diferentes forças policiais, facilitando o combate ao crime organizado, por exemplo. Outra premissa da PEC é que o combate ao crime hoje exige um comando uniformizado, cujas diretrizes devem partir do governo federal, por meio do Ministério da Justiça.
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