Deu errado. Nada criptomoedas, ouro nem dólar. Nem o Índices de Nova York ofuscou os líderes do ranking de rentabilidade de agosto no mercado de capitais. Neste mês, a estrela mais brilhante das carteiras foi a bolsa brasileira. Os investimentos aplicados em produtos vinculados exclusivamente a índices do B3 atingiu rendimentos de quase 8,8% em agosto.
O mercado de ações brasileiro, o perdedor do ano no primeiro semestre, vinha se recuperando desde junho. Os índices tiveram bom desempenho em julho, mês em que garantiram a medalha de prata com ganhos entre 3% e 5%.
Mas a renda variável no Brasil entrou em agosto com pés mudados. E tudo parecia perdido naquela primeira semana do mês.
Sob o risco de uma potencial recessão nos Estados Unidos e face ao aumento das taxas de juro por parte do Banco Central do Japão (BoJ), Que capital fluiria para activos de risco nos países emergentes quando havia perspectivas de rendimento fixo com retornos atractivos nos mercados mais seguros do mundo?
Bem, bem… parece que o jogo mudou, não é?
O que aconteceu com o mercado de ações em agosto?
O mercado prospera com interrupções. E, tal como davam como certa a entrada da economia norte-americana em recessão após o relatório mensal de Julho sobre a criação de emprego nos EUA, a “folha de pagamentos”, nos dias seguintes, com fortes indicadores de actividade, colocou uma pedra para descansar nestas preocupações.
Assim, o caminho recentemente bloqueado para o mercado acionário brasileiro abriu-se com a liberação de mais apetite ao risco, o que fez com que capitais de investidores estrangeiros voltassem a circular globalmente.
Para ajudar, o índice MSCI (sigla para Morgan Stanley Capital International) de países emergentes passou por reequilíbrio este mês. O que favoreceu o Brasil.
O MSCI é uma das principais referências para investidores estrangeiros que investem em bolsas de valores internacionais. Existem carteiras focadas em países emergentes, Ásia, Brasil, Europa e assim por diante.
O MSCI para mercados emergentes é o que mede o desempenho das ações das empresas mais relevantes desses países, o que inclui o Brasil. E é essa carteira que o fundo de índice iShares MSCI Mercados Emergentes – ETF “favorito” entre investidores globais – segue.
Em agosto, a China (principal mercado do Mercados Emergentes MSCI) perderam peso na carteira, enquanto os ativos brasileiros ganharam.
Isso liberou um fluxo significativo de capitais para ações e recibos negociados no exterior (ADRs) de empresas brasileiras. Ou seja, mais investimentos, provocando aumento nas ações das gigantes da B3.
O índice que se destacou em termos de rentabilidade em agosto foi o portfólio Valor-Coppead Performance (BrIAIP20), que busca ser uma cesta de ações alternativa ao Ibovespa, com desempenho superior e nível de risco não superior a ele. O índice retornou 8,77% no mês.
O Ibovespa aparece como terceiro ativo mais rentável de agosto, tendo economizado 6,54% dos ganhos e após renovar recorde cinco vezes nos últimos 30 dias.
O índice que reúne as maiores e mais negociadas empresas na bolsa já transformou o saldo de 2024 em ganhos de 1,36% no ano.
Dos índices mais conhecidos da B3, os ganhos também se destacaram em:
- Índice de Dividendos (IDIV) em m^rdindicador do desempenho médio dos preços dos ativos que se destacaram na remuneração dos investidores, que aumentou 6,68% e foi o segundo ativo com maior rentabilidade no mês;
- Índice IBrX50que mede o desempenho médio dos preços dos 50 ativos mais transacionáveis e representativos da B3, subiu 6,51% em agosto.
- Índice de Consumo (ICON3)que reúne ações de empresas ligadas ao consumo, teve ganhos de 6,26% no último mês.
Bitcoin segue o ouro em 2024
Embora não tenha detido o “cinturão” de ativos mais rentável dos últimos meses, Bitcoin ainda lidera facilmente o ranking de ativos com maiores retornos neste ano. O criptomoeda mais negociado no mundo já rendeu cerca de 59,6% de retorno entre janeiro e agosto.
A questão de Bitcoin (e de qualquer criptomoeda) é que, assim como você ganha, você também perde. Por mais atraente que possa parecer esse retorno em 2024, o caminho foi bastante acidentado.
Em outras palavras: a volatilidade do Bitcoin é alta.
Para se ter uma dimensão, após uma sequência de ganhos, o bitcoin fechou agosto com perdas em torno de 8%. No mês passado, teve ganhos de 4%, o que já apontava para a desaceleração do rali da criptomoeda, que atingiu ganhos de 45% em fevereiro deste ano.
Cuidado com bitcoin
Desde o final de 2023, o bitcoin apareceu repetidas vezes entre os ativos que mais renderam no mês. Em 2024, entregou consistentemente o maior retorno mensal. E isso pode levar o investidor a um erro crasso: que as criptomoedas são sinônimo de ganhos garantidos.
Faz parte do jogo neste mercado de alto risco. É por issoo investidor precisa saber que, por mais que ganhe, também perde. E rapidamente. São ativos considerados de alto risco e negociados 24 horas por dia, todos os dias da semana.
Para investidores com perfil agressivoisto é, aqueles com o suficiente apetite pelo riscoa recomendação dos especialistas é que a exposição da carteira às criptomoedas atinja participação máxima de 5%. Esse no caso do bitcoin.
Para criptomoedas menos líquidas (que tendem a ser ainda mais voláteis), a recomendação é ter uma exposição inferior a 5% da carteira.
Investidores com perfil moderado podem se expor à classe por meio de fundos multimercados, que tendem a ter alguma proteção em sua carteira, e fundos que acompanham índices (o ETFs) de criptomoedas.
Os investidores conservadores deveriam ficar longe desta classe. Independente de quanto esses ativos rendem por mês.
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