O X (antigo Twitter) Não foi proibido no Brasil. A intimação expedida por Alexandre de Moraesministro de Supremo Tribunal Federal (STF)na noite de quarta-feira (28) não fala em banimento, mas sim na suspensão da rede social até que a empresa cumpra as ordens judiciais expedidas e as multas diárias aplicadas sejam pagas.
O documento, enviado por meio de publicação na própria rede social — algo inédito no Judiciário — dava 24 horas para Elon MuskCEO da empresa, nomeou representante legal de X no Brasil e pagou as multas diárias já aplicadas e pendentes. O prazo expirou às 20h07 desta quinta-feira.
A nomeação de representante legal em território brasileiro é um dos requisitos mínimos para que empresas prestadoras de serviços possam operar no Brasil, fato previsto no Marco Civil da Internet (Lei nº 12.965/2014).
Mesmo assim, a rede social continua online. Isso acontece porque o STF precisa enviar um aviso legal o Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel)que será encaminhado aos operadores (como Claro, TIM e Vivopor exemplo) execute o bloqueio.
O Valor entrou em contato com a Anatel e o STF para saber se a notificação judicial já havia sido enviada, mas não obteve resposta até o momento da publicação desta reportagem. O espaço permanece aberto.
Moraes também ordenou o bloqueio de contas do StarLinkempresa pertencente a Musk, para garantir o pagamento das multas aplicadas a X. A decisão é datada de 18 de agosto e o processo é confidencial.
A Starlink, por sua vez, classificou o bloqueio de seus bens como um “pedido ilegal” de decisão “infundada” e disse que as multas aplicadas a X são inconstitucionais. A empresa disse que “tratará do assunto legalmente” e disse que poderá oferecer os serviços gratuitamente, se necessário.
História do embate entre Musk e o STF
Em abril, Moraes pediu a suspensão de perfis de usuários do X investigados em investigações de milícias digitais e Ataques de 8 de janeiro. Musk se recusou a cumprir as decisões e chegou a ameaçar reativar contas já bloqueadas de quando ainda não havia adquirido a empresa.
Em resposta, o ministro ordenou a abertura de uma investigação contra Musk no mesmo mês. O dono de X também está entre os investigados no inquérito sobre milícia digitalque tem como alvo aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O último capítulo desse conflito começou no dia 17 de agosto, quando Musk anunciou que encerraria as operações da X no Brasil. A empresa disse, na época, que a medida foi tomada por decisões de Moraes, mas que o serviço continuaria disponível para usuários no país.
Segundo X, Moraes teria ameaçado multar e prender o responsável pelo escritório da empresa no Brasil, Rachel de Oliveira Villa Nova Conceiçãopor descumprimento de ordens judiciais. A ordem também incluía multa diária de R$ 20 mil para o responsável.
Posição dos ministros do STF
Os ministros do STF consideraram a suspensão de X “inevitável”. A avaliação é que a plataforma desrespeitou reiteradamente decisões judiciais. Ainda assim, cabe um apelo para que Moraes não tome essa decisão sozinho, mas de forma colegiada.
Os ministros do Supremo Tribunal Dias Toffoli, Luiz Fux e Edson Fachinrelatores de três ações que tratam da regulamentação das redes sociais na Corte, decidiram liberar seus casos para pauta.
Na semana passada, pediram ao presidente do Tribunal, Luís Roberto Barroso, que os processos fossem julgados em conjunto, preferencialmente em novembro, mas A data do julgamento ainda não foi definida.
*Estagiário sob supervisão de Diogo Max
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