O Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, por 439 votos a 3, projeto de lei que regulamenta o associações de protecção do patrimóniouma modalidade de seguro que funciona no modelo cooperativo. O texto era uma das prioridades do Ministério da Fazenda para regularizar esse setor e agora está sendo avaliado pelo Senado Federal.
A proposta regulamenta o funcionamento dessas associações, que atualmente funcionam sem regulamentação da Superintendência de Seguros Privados (Susep), o que as deixa abertas a questionamentos jurídicos. O projeto prevê ainda que as atuais associações que enfrentam processos cíveis ou criminais por causa disso terão três anos para se regularizarem sob as novas regras para que essas ações possam ser anuladas.
Segundo o deputado Vinícius Carvalho (Republicanos-SP)relator do projeto, o texto busca regularizar um mercado que hoje vale pelo menos R$ 16 bilhões. “O mercado de seguros de veículos movimenta R$ 40 bilhões por ano, mas cobre no máximo 20% de veículos leves e pesados. Estas associações são uma solução mais barata para responder a esta procura”, argumentou.
Atualmente, essas associações funcionam dividindo os prejuízos causados por roubos e acidentes de veículos entre os associados. Não há pagamento de apólice, como no seguro tradicional. O projeto exigirá que eles tenham um valor mínimo de patrimônio para honrar o serviço oferecido, mas esse valor será proporcional ao porte da empresa e dos clientes.
O texto original, do ex-deputado Lucas Vergílio (Solidariedade-GO)foi apresentado em 2015 e criminalizou as cooperativas, em resposta a denúncias de que algumas empresas não prestavam o serviço adequado ou não informavam adequadamente o proprietário do veículo sobre a cobertura oferecida — que muitas vezes não era completa. Mas o texto foi negociado ao longo dos anos e aprovado em comissão especial em 2018, inclusive com o voto de Vergílio —embora tenha ficado parado até esta quarta aguardando a votação no plenário da Câmara.
“Há reclamações de que os consumidores não foram atendidos. Como em qualquer setor, existem empresas corretas e empresas que não prestam um bom serviço. No caso da tragédia no Rio Grande do Sul, as associações pagaram todas as indenizações necessárias”, afirmou Vinícius Carvalho. “Esse projeto dará à Susep condições de fiscalizar as associações, que deverão se unir como administradoras para facilitar essa gestão do município.”
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